Luciano Gusso terá a chance de terminar com uma "maldição" que cerca os técnicos do Paraná nas últimas temporadas: a de não resistir ao fim do Campeonato Paranaense.
Foi assim com Milton Mendes no ano passado e Toninho Cecílio em 2013. O último que começou a temporada e seguiu no segundo semestre foi Ricardinho, em 2012. O Tricolor, porém, disputava a Segunda Divisão local na ocasião.
Gusso foi efetivado no cargo após "estagiar" nas categorias de base do clube, onde chegou em 2013, e ter sido auxiliar-técnico no time principal essa é a primeira oportunidade como titular no cargo.
"Penso no momento. Agora estou muito focado para que consigamos ter uma equipe competitiva, o time possa fazer um bom Paranaense e disputar entre os primeiros colocados", disse ele.
Consciente que precisará trabalhar com um elenco enxuto por causa dos problemas financeiros que assolam o clube, Gusso admitiu que o time tem carências na defesa e no ataque, mas confia na chegada de reforços.
A questão, porém, é que a porta que está aberta na Vila Capanema é a da saída. O atacante Giancarlo, por exemplo, deve ser emprestado para "diminuir a folha salarial do clube", como disse ontem à Gazeta do Povo.
Quem também segue com a situação indefinida é o meia Lúcio Flávio. "Estou aguardando a posição do clube", afirmou ele, que espera ter a situação dos salários atrasados regularizada para renovar com o Tricolor o Santa Cruz, agora treinado por Ricardinho, demostrou interesse no jogador.
Reforços
O atacante Anderson Aquino, do Coritiba, pode reforçar o Paraná. O clube, porém, tem a concorrência de outros times. "Estamos negociando ele com um time de fora do estado", explicou Ernesto Pedroso, vice de futebol alviverde. Quem está certo é o atacante Rossi, de 21 anos. O jogador foi emprestado pela Ponte Preta.