O ex-jogador Marcelinho, hoje com 38 anos, foi o herói do Paraná no último título estadual da equipe, há 10 anos, quando marcou o gol de empate na final com o Adap e encerrou um jejum de nove anos do clube sem taça.. Hoje, morando em Curitiba, ele acompanha a distância o Tricolor e vê com otimismo a atual campanha no Estadual.
“Esse grupo está lembrando o nosso, que no começo estava desacretidado, tinha pouco investimento e o comando do Vavá (Durval Lara Ribeiro, superintendente de futebol)”, relembra Marcelinho, aconselhando o atual elenco para manter o foco nessa fase decisiva da competição.
“Nós crescemos em 2006 na hora certa, no mata-mata. É uma competição de tiro curto. Não vai adiantar nada ser o líder na fase de classificação e perder o título agora em dois jogos”, avisa.
“Naquele ano o grupo se uniu bastante e precisa fazer isso agora. Tem que ter concentração, foco e não deixar nada atrapalhar”, aconselha Marcelinho, lembrando que o papel do treinador é fundamental nesse sentido. “O Barbieri naquele ano não deixou ninguém sair da linha”, acrescenta.
Com o histórico de ter jogado em 17 clubes na carreira – com alguns ainda briga na justiça para receber o que tem direito –, Marcelinho parou de jogar há cinco anos, quando investiu em uma loja de produtos cosméticos. Porém, recentemente o ex-atleta resolveu mudar de ramo e voltar ao futebol. Hoje é uma espécie de olheiro, empresariando e indicando jogadores jovens para as equipes.
“Eu joguei bastante futebol de salão e tenho ficado de olho nos jogadores que ainda despontam nas quadras”, relata o último herói de um título paranista.