O clima entre os jogadores do Paraná após mais uma derrota na Série B é de constrangimento.
O revés por 1 a 0 para o Oeste, na noite de terça-feira (7), fora de casa, escancarou o péssimo momento da equipe e deixou na berlinda o cargo do técnico Nedo Xavier. O Tricolor está à beira da área de degola da competição.
“O sentimento é de chateação e constrangimento por mais um resultado que não veio”, admite o atacante Fernando Viana, que não escondeu o abatimento e a dificuldade de Nedo em encontrar um padrão de jogo para o time, mesmo após mais de dois meses de trabalho à frente do elenco.
“Estamos com muitas dificuldades de encaixar essa equipe. Já estamos com o alerta de perigo ligado. Se a gente se desesperar, vai ser pior”, prossegue o atleta, que ganhou a companhia do volante Ricardinho, outro a revelar o baixo nível de confiança que atualmente reina no Tricolor.
“Não podemos esmorecer. Temos de virar essa página, porque sabemos que a cobrança existe”, disse o jogador, que assumiu ainda que, neste momento, a torcida não pode esperar um Paraná jogando bem. “Na Série B o que conta são resultados para depois pensar em jogar bonito. O clima é ruim, chato, todo mundo sentiu essa derrota”, complementa.
Autor do pênalti nos minutos finais de jogo, o zagueiro Luciano Castán criticou o gramado do estádio José Liberati, em Osasco, e disse que a melhora do Paraná na competição passa por mudanças extracampo. “Temos de rever algumas coisas fora de campo para poder acertar dentro de campo e sair dessa situação crítica”, diz o defensor.
Ainda sem saber se seguirá contando com os serviços de Nedo, o Paraná volta a campo no sábado (11), quando recebe o embalado Vitória, na Vila Capanema.
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