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As Séries A e B do Campeonato Brasileiro chegam à sua reta final com as equipes paranaenses lutando contra o rebaixamento. Uma das explicações para as campanhas ruins de Atlético, Coritiba e Paraná é a falha na reformulação de seus elencos no decorrer de 2014. A Gazeta do Povo realizou um levantamento de jogadores que ainda pertencem aos times da capital, mas que andam sumidos dos jogos. Afinal, você ainda lembra desses atletas?

Coritiba

Reginaldo, lateral-direito — Destaque do Maringá no Estadual, o jovem lateral, de 21 anos, chegou com cartaz ao Alto da Glória. No início, figurou no banco de reservas, quando Victor Ferraz e Moacir ainda estavam no clube. A estreia como titular aconteceu na 8ª rodada, contra o Criciúma, quando a equipe coxa-branca ainda era comandada por Celso Roth. Alternando altos e baixos, chegou a emplacar oito partidas no time titular. Com a queda de Roth e a chegada de Marquinhos Santos, após a derrota para o Palmeiras, pela 17ª rodada, Reginaldo perdeu espaço. Com o novo técnico, não foi titular em nenhuma oportunidade e tem lutado para conquistar um lugar até mesmo no banco de reservas.

Sérgio Manoel, volante — O jogador foi contratado ainda em 2012, após um bom campeonato estadual pelo Mirassol (SP). Na época, circulou a notícia de que o Coxa teria batido a concorrência de Corinthians e Palmeiras na briga pelo futebol do jogador. Sérgio Manoel revelou que optou pelo Alto da Glória pois não queria ser um mero reserva de Ralf no Timão. Quase três anos depois, o jogador conviveu com problemas físicos e lesões que atrapalharam seu desenvolvimento no time. Em 2014, não entrou em campo com a camisa do Coxa.

Jackson, lateral-direito — Destaque do Boa Esporte na Série B de 2011, o jogador desembarcou no Alto da Glória no ano seguinte, para substituir Jonas. Entrou em campo com a camisa alviverde 15 vezes e, em abril de 2012, rompeu o ligamento cruzado do joelho direito. Depois disso, foram mais duas cirurgias e nenhuma partida oficial pelo Coxa. Treina com a equipe B, onde estão os jogadores que o clube tenta emprestar ou vender. Seu contrato com o Verdão acaba no fim do ano.

Paraná

Lisa, lateral-direito — Credenciado por uma boa campanha com a camisa do Operário no Estadual de 2011, Lisa foi contratado para ajudar o Tricolor na disputa da Série B do mesmo ano. Apesar de ter atuado muitas vezes como titular, o jogador nunca emplacou na Vila Capanema. Antes, já havia tido uma chance no rival Atlético, em 2010, onde também desapontou. O atleta ainda tem contrato com o Paraná até o fim de 2015. No entanto, desde o Paranaense deste ano, quando defendeu o Rio Branco, Lisa foi descartado pela diretoria paranista. Desde então, vive em Ponta Grossa, à espera do encerramento do contrato. Nesta semana, entrou com uma ação na Justiça cobrando a rescisão do vínculo e o pagamento de atrasados por parte do Paraná.

Henrique Ávila, lateral-esquerdo — Revelado no Tricolor, o jogador surgiu como grande promessa da base paranista, ainda em 2012. Se destacava pela técnica, assim como pela qualidade ofensiva. Defensivamente, entretanto, sempre deixou a desejar. Outro fator que comprometeu o desenvolvimento do atleta, segundo fontes internas, foi a atribulada vida extracampo. Em 2012, foi emprestado para o Coritiba, na tentativa de dar uma guinada na carreira. No Alto da Glória, também decepcionou: ao todo, atuou 32 minutos com a camisa alviverde. Em 2014, realizou testes no Goiás, mas problemas contratuais impediram o acerto. Outro que tem contrato até dezembro e apenas espera o fim do vínculo com o Paraná.

Cambará, volante — Chegou ao clube em 2011, após se destacar pelo Operário, juntamente com Lisa. Ao contrário do companheiro, porém, Cambará emplacou três temporadas seguidas ajudando o Tricolor na Série B, constantemente atuando entre os titulares. No início de 2012, foi emprestado para o Bragantino para aliviar a folha paranista no ano em que o clube disputava a Série Prata do Paranaense. Retornou tão logo a Série B iniciou. Neste ano, chegou a disputar oito partidas com a camisa tricolor na Segundona. Após desentendimento com o ex-treinador Claudinei Oliveira, ainda na parada da Copa, foi afastado e não retornou. Está em Ponta Grossa aguardando o fim do contrato, em dezembro.

Atlético

Renan Rocha, goleiro — Natural do interior de São Paulo, Renan Rocha chegou ao Furacão ainda em 2004, para fazer parte das categorias de base do clube. Com boa estatura e porte físico, se destacou na base e acabou emprestado ao Vitória, em 2010, para ganhar experiência. Na sequência, em 2011, retornou ao Atlético para ser o titular da meta rubro-negra durante o Brasileiro daquele ano, em que o time acabou rebaixado. Na Série B de 2013, perdeu espaço para Rodolfo e, posteriormente, para Weverton, titular da posição até hoje. Após o fracasso na campanha da Libertadores de 2014, acabou afastado do grupo principal. Atualmente, treina no CT do Caju com um grupo de outros jogadores sem espaço.

Tiago Adan, atacante — O atacante se destacou no Arapongas, em 2012. Marcou 11 gols, foi o terceiro melhor marcador do Estadual daquele ano, e despertou o interesse do Furacão, que acertou sua contratação após o fim do campeonato. Ao todo, disputou 13 jogos com a camisa rubro-negra e marcou um gol. Atualmente, não consta nem sequer no site oficial do clube. Entretanto, segue treinando no CT do Caju, no mesmo grupo de Renan Rocha, realizando treinamentos com a equipe sub-23 para manter a forma.

Nicolas Milesi, meia — Contratado ainda no início deste ano, o jovem uruguaio é cria do Danúbio, tradicional equipe da Primeira Divisão do Uruguai. Em 2013, emprestado para o Torque, da Segunda Divisão, para ganhar experiência, despertou a atenção do Furacão. No fim da Libertadores-2014, foi afastado pelo então treinador Miguel Ángel Portugal, sem nem sequer ter sido inscrito na competição continental. Atualmente, integra a equipe B do Atlético, e busca uma chance na equipe principal.

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