Há dois dias de estrear no Campeonato Brasileiro da Série B, contra o Ceará, na Vila Capanema, na sexta-feira (8), o Paraná inicia seu oitavo ano consecutivo na segundona com mais dúvidas do que certezas quanto à real capacidade de sua equipe. Os recorrentes problemas financeiros e a montagem do elenco são os principais percalços que o Tricolor terá de superar para fazer uma campanha sólida e sonhar com a promoção à elite do futebol brasileiro.
Listamos três motivos para confiar e outros três para desconfiar do Paraná no nacional.
Por que acreditar no Paraná?
Promessa de salários em dia
Com o aporte financeiro do grupo que assumiu a direção do clube, reforços chegaram e o time vai tomando uma cara para a Série B. Investindo preferencialmente no mercado paulista, o Tricolor tem seduzido alguns jogadores desconhecidos com a promessa de pontualidade nos compromissos financeiros. Jogadores já falaram que essa política foi decisiva para escolher o Tricolor.
Nedo Xavier
O treinador tem experiência na Segundona, monta times aguerridos em campo, que tem obediência tática e vendem caro qualquer tropeço. Nedo levou o Boa à sexta colocação na Série B em 2014, ficando a apenas três pontos do acesso (uma vitória apenas), fato que o credencia para brigar pela ponta da tabela com o time de sua cidade natal.
Base experiente
Dois veteranos ‘pratas da casa’ – o goleiro Marcos e o meia Lúcio Flávio –, além do zagueiro Cleiton, devem formar o núcleo do time e dar a sustentação necessária. Com a chegada do zagueiro Zé Roberto, 33 anos, o time tem jogadores com muita experiência em nacionais para aguentar o puxado calendário. Os três primeiros conhecem bem os problemas da equipe e podem acabar funcionando também como bombeiros, caso os planos para manter a saúde financeira no clube acabem sucumbindo no meio do nacional.
Por que não acreditar no Paraná?
Desempenho em 2015
Apesar de ter um time em reformulação e ter a perspectiva de uma equipe completamente diferente para a Série B, o Paraná não mostrou ainda futebol suficiente para dar esperanças ao torcedor. A desclassificação paranista nas quartas de final do estadual e a surpreendente queda na Copa do Brasil, diante do inexpressivo Jacuipense-BA, reforçam a desconfiança e aumentam a pressão no elenco, que não deve contar com reforços de peso para aplacar a tensão.
Ataque
O setor se mostrou fraco durante a disputa do Paranaense, ficando com a terceira pior marca da competição, com 13 gols em 13 partidas. Sem reforços até aqui, a perspectiva de melhora do setor é pequena, ao menos para o inicio do nacional. Sem um ataque competente, a chance de largar atrás na disputa é grande, o que dificultaria todo o ‘esquema’ montado pela nova diretoria.
Desigualdade
Com um grande do futebol brasileiro na disputa – o Botafogo –, teoricamente a briga pelo acesso será de 19 equipes por três vagas. Se quiser subir este ano, o Paraná terá ainda que superar rivais como Bahia e Vitória – que caíram ano passado e tem uma cota maior na divisão financeira da televisão.
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