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Lúcio Flávio defende reformulação para que o Paraná feche as contas no fim do mês | Hugo Harada / Gazeta do Povo
Lúcio Flávio defende reformulação para que o Paraná feche as contas no fim do mês| Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo

Além de procurar um novo treinador, o Paraná tem aproveitado o recesso sem jogos após a eliminação do Paranaense para fazer uma reformulação financeira para a sequência do ano. Algo que o meia e capitão Lúcio Flávio apoia, não descartando até mesmo a diminuição do próprio salário.

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"[A reformulação financeira] é algo que o clube tinha que ter feito há muito tempo. Tem que fazer uma folha salarial em cima do que tem de valores. No futebol nem sempre é isso que acontece e vira uma bola de neve. Não adianta ficar nesta situação", disse o jogador, que é o líder do movimento Bom Senso FC na Vila Capanema. Questionado se aceitaria reduzir o próprio salário, Lucio disse que aceitaria sentar para conversar.

Para a sequência da disputa da Copa do Brasil e da Série B, Lúcio Flávio espera que o clube se reforce, mas sem contratar em exagero. Neste início de ano o clube trouxe 19 atletas.

"Precisa colocar os pés no chão, contratar o que for necessário, sem fazer loucura de trazer muita gente. A equipe já tem uma base que é competitiva. Precisam vir jogadores que o clube possa pagar, para trabalhar até o final do ano cumprindo as obrigações a cada final de mês", opinou.

Quanto à saída do técnico Milton Mendes e a chegada e um novo profissional, o meia espera que um novo comandante seja contratado o mais rápido possível. "A mudança de um treinador gera uma expectativa, acabamos vivendo isso. Espero apenas que defina o quanto antes para que o técnico tenha uns 10 dias para conhecer o elenco antes do jogo da Copa do Brasil", afirmou, referindo-se ao jogo de volta contra o São Bernardo no dia 10 de abril.

Empréstimo

Preparado para se reapresentar nesta sexta-feira (28) com o restante do elenco, Lúcio Flávio classificou como boatos o seu possível empréstimo para o Chapecoense para diminuir a folha salarial paranista. "Empréstimo não faria sentido, já que eu tenho contrato até o final do ano e o clube não teria retorno. Não foi falado nada até agora. A minha vontade é continuar, a não ser que o clube tenha uma ideia diferente. Mas eu não tinha intenção de sair de Curitiba", admitiu.

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