O capitão paranista Lúcio Flávio defende que o técnico Ricardinho ganhe mais poder no clube. Para o camisa 10, além da função de treinador, o ex-jogador deve ser um manager, participando também da montagem do elenco e tocando o futebol ao lado do atual gerente Marcus Vinícius. Desta forma, Celso Bittencourt, atual vice de futebol, voltaria a cuidar apenas da parte administrativa do clube.
"O futebol deve ficar com quem entende. Chama o Ricardinho e o Marcus Vinícius e deixa os dois tocarem o futebol, como é feito na Europa, para daí montar uma equipe", afirmou Lúcio, nesta terça-feira (2), em entrevista à rádio Transamérica. "O Ricardinho, neste pouco tempo em que ficou aqui, já conheceu bastante o mercado da Série B e pode captar reforços. Além disso, ele conhece o elenco que treina e isto evita situações que possam trazer prejuízo ao clube", emendou.
O jogador criticouainda o excesso de contratações realizadas pela diretoria em 2014 ao todo, 63 jogadores foram utilizados no ano. A forma como os atletas das categorias de base foram levados ao time de cima também desagradou o experiente atleta, de 35 anos.
"Começamos o ano com 18 contratados. Quantos foram aproveitados? Apenas o Breno [lateral esquerdo vendido ao Cruzeiro]. O percentual é muito pequeno", criticou. "No Estadual, o pessoal da base deveria aproveitar a vivência para chegar preparado na Série B. Mas aconteceu o contrário: o pessoal contratado não deu certo no Estadual e a molecada entrou na fogueira da Série B. É uma inversão de valores", completou.
Lúcio Flávio tem contrato com o Paraná até dezembro. Uma reunião nesta semana deve definir se ele fica ou se despede da Vila Capanema.
- Na última rodada, trio de ferro passa de vítima a carrasco do rebaixamento
- Diretoria temeu W.O. paranista até a última rodada
- Ricardinho será cobrado por "conspiração" contra vice de futebol do Paraná
- CBF não deixou Paraná adiantar toda a verba de tevê de 2015
- Paraná lança plano para unificar sócios-torcedores e sócios olímpicos
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo