Aos 39 anos, o goleiro Marcos já traçou os planos para a próxima temporada do Paraná, provavelmente a última de sua carreira. O prata da casa quer pendurar as luvas com o acesso à Série A assegurado.
Vontade não falta. “Eu vou me doar ao máximo para realizar esse sonho e poder encerrar a carreira com o Paraná na Primeira Divisão”, fala o arqueiro revelado na década de 90.
Antes mesmo de voltar à Vila Capanema, em 2013, após dez anos atuando em Portugal, Marcos já havia colocado o retorno do clube à elite como um objetivo pessoal. Não fosse esse sonho, talvez teria permanecido do Velho Mundo, onde defendeu os portugueses Marítimo, Braga e Feirense e o italiano Renate.
Para pensar só em 2016, Paraná aposta em dois jogos em casa
Leia a matéria completa“Eu estava pensando até em morar em Portugal. A minha esposa ama aquele lugar, foi complicado convencê-la a voltar. Mas eu disse que eu tinha um sonho, de ajudar o Paraná a subir. É isso que me motiva e estou bem esperançoso”, conta o veterano, que perdeu 10 jogos por lesão na Série B.
Segundo Marcos, tudo o que foi feito fora de campo nesta temporada, como regularização dos salários do departamento de futebol e melhores condições de trabalho, o faz acreditar que 2016 não será um capítulo repetido de decepção para a torcida.
Ao mesmo tempo, será preciso aprender com os erros. Uma reformulação total do elenco, como aconteceu após a saída do presidente Rubens Bohlen, está longe do ideal na visão do camisa 1.
“Iniciamos uma Série B, um campeonato difícil, e ainda não tínhamos uma equipe. que foi formada durante a competição. E isso é complicado”, cita.
Com contrato até dezembro do ano que vem, Marcos sabe de seu papel fora de campo, orientando e motivando os jovens. Goleiro mais velho a vestir a camisa tricolor, o ídolo, no entanto, garante que seu s tatus não pode lhe dar escalação garantida no time.
“Não quero prejudicar o clube que eu tanto amo. A partir do momento que eu ver que eu não estou ajudando, eu mesmo peço para sair”, assegura.
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