Após seu primeiro jogo no comando do Paraná, o técnico Marcelo Martelotte admitiu a queda emocional sofrida pelos jogadores após o “apagão” no segundo tempo da derrota por 2 a 1 para o Luverdense, na noite de sexta-feira (17), na Vila Capanema. O Tricolor vencia e tinha o controle do jogo na primeira etapa, mas no segundo tempo acabou sofrendo a virada em dois minutos, em duas bolas paradas de escanteio.
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“Após o segundo gol sentimos uma instabilidade na equipe, até mesmo emocional. Tomar dois gols rapidamente em bolas paradas fez com que o nosso time se desorganizasse e a partir dai tentasse buscar alguma coisa de forma desordenada”, admitiu. “Logo no início do segundo tempo erramos passes importantes. Demos oportunidade ao adversário já nos primeiros escanteios e bolas paradas”, avaliou o recém-chegado treinador após o confronto
Na estreia de técnico, Paraná sofre virada em 2 minutos e torcida protesta
Leia a matéria completaAo fim do primeiro tempo, as duas equipes haviam finalizado quatro vezes cada. No fim do jogo o resultado eram 16 finalizações do Luverdense contra apenas cinco do Paraná.
A forma como aconteceu a virada e a postura da equipe no segundo tempo irritou a torcida do Paraná, que passou a criticar os jogadores e a diretoria antes do apito final. Para Martelotte, a reação da torcida acompanhou a queda de rendimento do time na segunda etapa, que culminou nos dois gols sofridos antes dos 10 minutos.
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“A reação [da torcida] é natural. Se a gente tivesse repetido no segundo tempo o que fizemos no primeiro e tivéssemos vencido o jogo, a reação do torcedor seria diferente. Criamos oportunidades e a equipe saiu aplaudida pela torcida no intervalo”, lembrou. “O atleta tem que ter a personalidade para superar esse momento. Existe cobrança em todos os níveis. Só o resultado positivo pode diminuir a pressão”, completou o técnico paranista.
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