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O volante Uchôa tem recebido muita liberdade – e incentivo – para participar mais efetivamente do ataque do Paraná. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
O volante Uchôa tem recebido muita liberdade – e incentivo – para participar mais efetivamente do ataque do Paraná.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O técnico do Paraná , Claudinei Oliveira, tem uma lista de preocupações para a semifinal do Paranaense com o Atlético , neste sábado (16), às 16 horas, na Arena da Baixada. Além da grama sintética, novidade para a maioria do elenco paranista, o treinador revelou que tem conversado com a equipe sobre os dois ‘motorzinhos’ do Furacão: os volantes Otávio e Jadson. Ambos são considerados por ele exemplos de eficiência para a função.

Segundo Claudinei, a dupla e seus suplentes, Deivid e Hernani, incorporam o que hoje se pede de um jogador da posição: participação ofensiva. “No futebol de hoje, os volantes fazem muito a diferença. As equipes se postam em linhas defensivas e os volantes acabam fazendo o papel de meia armador”, sentenciou.

A prova de que os cabeças de área atleticanos participam efetivamente do ataque está nos gols do trio Deivid, Otávio e Jadson: já foram cinco em 2016.

No futebol de hoje, os volantes fazem muito a diferença. As equipes se postam em linhas defensivas e os volantes acabam fazendo o papel de meia armador

Claudinei Oliveira, técnico do Paraná

Modelo que Claudinei quer ver despontar também na Vila. No Paraná, Uchôa é quem tem desfrutado de maior liberdade para ir à frente, e já marcou dois gols no Estadual. “São jogadores que marcam e jogam. Temos cobrado bastante do Jean e do Uchôa que procurem pisar na área, pelo menos um dos dois”, destacou o comandante paranista.

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“É muito difícil eu marcar gols. Esses dias o [Fernando] Miguel até brincou, que minha meta era marcar dois ou três no ano, estamos no mês quatro e já foram dois. Espero fazer mais e seguir ajudando o Paraná”, falou Uchôa, admitindo que ainda está se adaptando às exigências ofensivas do treinador.

A ideia de Claudinei com as subidas de quem joga na proteção é igualar as ações no meio de campo e não deixar que os adversários tenham liberdade para avançar. O técnico prega que a dupla do Tricolor precisa preocupar a marcação atleticana. “Queremos que nossos volantes tenham essa característica, sabemos que os do Atlético têm. O mesmo cuidado que vamos ter com a chegada dos volantes deles, eles vão ter com os nossos”, concluiu.

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