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“Se a gente pudesse ter o aporte financeiro do Palmeiras  seria mais fácil. Mas a nossa realidade é essa”, conta o técnico do  Paraná, Claudinei Oliveira | Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
“Se a gente pudesse ter o aporte financeiro do Palmeiras seria mais fácil. Mas a nossa realidade é essa”, conta o técnico do Paraná, Claudinei Oliveira| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

Apesar do planejamento do Paraná para 2016 priorizar a disputa da Série B, o técnico Claudinei Oliveira admite a necessidade de qualificar o elenco atual já para o Paranaense. No entanto, o treinador reconhece a dificuldade que o clube vem enfrentando para superar a concorrência.

“A gente está tentando qualificar com mais algumas peças, temos posições carentes. Estamos com dificuldades de trazer reforços porque na concorrência com clubes de outros estados a gente vai perder sempre”, afirma o treinador, citando como exemplos os regionais de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde os clubes contam com cotas de tevê e aportes financeiros mais expressivos.

O lateral direito Luiz Felipe, que defendeu o Paysandu na Série B do ano passado e tem os direitos econômicos atrelados ao português Benfica, é um desses exemplos. Apesar do interesse do Paraná em seu futebol, Luiz Felipe optou por defender o modesto Rio Claro na elite do Campeonato Paulista.

“Estes clubes têm mais facilidade de contratar. Os próprios jogadores optam por esses campeonatos. Se todos os reforços estivessem aqui desde o início da pré-temporada, pra mim seria melhor. Mas com eles chegando depois vamos trabalhar para acertar as coisas o mais rápido possível”, confia.

O Paraná anunciou no sábado (16) a contratação do meia Nadson, ex-Sampaio Corrêa. Antes, o clube já havia acertado com os atacantes Robson e Tony, o meia Válber, o lateral-direito Dick, além do retorno do zagueiro Alisson. Ao mesmo tempo em que lamenta, o técnico explica que este cenário de escassez de reforços para o Estadual era esperado.

“Estou satisfeito. Estamos alinhados com a direção do clube. Me passaram isso e aceitei. Não é o cenário ideal. Se a gente pudesse ter o aporte financeiro do Palmeiras e contratar 40 jogadores para escolher um time, seria mais fácil. Mas a nossa realidade é essa”, encerra o técnico.

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