Com as ausências do meia Lúcio Flávio e do goleiro Marcos, ambos lesionados, para a partida diante do Boa Esporte, sábado (23), às 16h30, na Vila Capanema, a braçadeira de capitão temporária deve parar nos braços do experiente zagueiro Zé Roberto, de 33 anos.
Recém contratado pelo Tricolor, o defensor atuou pelo Luverdense nas últimas seis temporadas, período em que foi capitão, líder do elenco e completou 250 jogos pelo time mato-grossense. Agora na Vila Capanema, o jogador garante que, independentemente da faixa estar em seu braço, procurará sempre exercer liderança dentro de campo.
“Minha característica é falar, usar a comunicação em campo. Sempre fui assim. Por onde passei atuei dessa forma e aqui no Paraná espero também exercer minha liderança para ajudar o clube”, explica Zé Roberto, que foi titular na estreia contra o Ceará, mas acabou vetado da partida seguinte, contra o Santa Cruz. Agora, recuperado de lesão muscular na coxa direita, voltará à zaga tricolor.
Com a ausência do goleiro Marcos, inclusive, Zé Roberto já começou a orientar o jovem Murilo, que será titular na meta contra os mineiros. “Preciso de um cara na minha retaguarda que fale muito e oriente. Pedi para o Murilo fazer isso porque uma conversa ou chamada dentro do jogo pode evitar um pique ou desgaste desnecessário”, analisa.
Antes do Luverdense, o atleta rodou por equipes da Europa, como o italiano Monza e o polonês Pogon, além do chinês Hongyun. Com vasta bagagem, Zé Roberto não se assusta com a forte concorrência por uma vaga na zaga paranista. Além dele, o clube conta com Rodrigo, Léo Coelho, Rodrigo Sabiá, Luiz Felipe, Cleiton e Renan.
“Espero que a disputa seja a mais saudável possível. Seria hipocrisia dizer que não quero jogar. Eu quero muito, vim pra isso, mas temos o respeito acima de tudo. Com a chegada de atletas de qualidade em todos os setores a disputa e cobrança aumentam e nós trabalhamos mais forte e melhor”, complementa.
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