Mais do que a montagem de elenco, o calendário cheio e os problemas financeiros, Wagner Lopes, o novo técnico do Paraná, terá que driblar a alta rotatividade de técnicos no comando do Tricolor.
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Leia a matéria completaCargo de risco, desde que o clube caiu para a Série B, em 2007, foram 27 trocas de treinador, uma média de quase três por ano. “Estou vindo para buscar soluções”, definiu Lopes em sua apresentação oficial na tarde desta última quarta-feira (4). “O clube está me dando todas as condições e a estrutura para fazer um bom trabalho”.
Em 2016, o clube da Vila Capanema foi dirigido por quatro técnicos: Claudinei Oliveira, Marcelo Martelotte, Roberto Fernandes e Fernando Miguel (interino, recentemente demitido da função de auxiliar técnico). O último ano que o Paraná teve um técnico durante a temporada toda foi em 1993, com Levir Culpi. Na Série B, apenas Dado Cavalcanti completou as 38 rodadas à frente da equipe.
“O processo de reconstrução acontece desde maio de 2015. E, mesmo dentro de reconstruções, há mudanças de rumos”, comentou Leonardo Oliveira, presidente do Paraná. Para a nova temporada, a diretoria anunciou também a chegada de um executivo de futebol, Rodrigo Pastana, que irá intermediar contratações e ajustar a parte interna do clube.
A alternância também é marca da carreira de Wagner Lopes. Desde 2010 como técnico, Lopes já mudou de casa 13 vezes. “Acredito que na minha carreira tenho mais acertado do que errado”, avalia. “Não tenho interesse em ser o dono da verdade”, completa.
Com 19 jogadores no elenco, sendo quatro ainda em procedimentos médicos, o Paraná se organiza para um calendário cheio. Em janeiro e fevereiro, o Tricolor começa a disputar a Primeira Liga, o Campeonato Paranaense e a Copa do Brasil.
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