Início dos trabalhos no Paraná: clube não quer perder jogador sem lucrar.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

A temporada 2016 deve marcar uma mudança no perfil das contratações do Paraná. De acordo com o superintendente de futebol paranista, Durval Lara Ribeiro, o Vavá, o clube espera atrair jogadores que aceitem um contrato mais longo e, assim, o Tricolor diminuir a rotatividade no grupo, com o clube deixando de ser vitrine a curto prazo. “Não adianta ficar com atletas que não pertencem ao clube”, sentenciou o dirigente.

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De acordo com Vavá, o Tricolor deve passar a procurar jogadores com quem consiga acertar termos para renovação e que só deixem o clube mediante algum retorno financeiro em possíveis negociações. “Alguns jogadores que traremos, ou ficaram, renovamos por dois ou três anos. Quem chega, temos uma opção de compra para três anos. Não podemos correr o risco de o cara se destacar e ir embora de graça”, afirmou.

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Para o dirigente, o clube precisa retomar o rótulo de clube formador de jogadores e deixar de ser apenas uma vitrine para exposição de atletas de outros clubes ou de empresários. “O Paraná faz o jogador. Muitos desses [que saíram] se acham no direito de exigir demais. Não vamos ficar remoendo por este ou outro que saíram. Traremos outros para jogarem melhor que os que estavam”, disse, confiante.

Vavá garantiu que os reforços contratados para a temporada, casos do meia Válber e dos atacantes Robson e Tony, e as renovações feitas, com o volante Fernandes e com o zagueiro Rodrigo, se encaixam na nova política . “O Paraná não perdeu ninguém. Os que vieram e tiveram destaque eram de outros clubes e é natural que voltem. Temos hoje oito atletas que pertencem ao clube e a grande maioria dos titulares [em 2016] serão do Paraná ou terão opção de compra”, concluiu.