Restam cerca de dois meses e dez jogos para o fim da Série B, mas o “vestibular 2016” para definir quem fica no Paraná na próxima temporada começa já nesta sexta-feira (2), às 19h30, contra o Criciúma, fora de casa. Com 1% de risco de rebaixamento e fora da briga pelo acesso, segundo o matemático Tristão Garcia, o clube fará seu primeiro compromisso após a demissão do técnico Fernando Diniz.
A avaliação para definir quem interessa para o próximo ano começa pelo banco de reservas, com o técnico interino Fernando Miguel. O novo comandante paranista já admitiu que vive a expectativa de fazer uma boa reta final de Segundona e ser oficializado no cargo.
“Os jogadores são inteligentes o suficiente para saberem que para os times que brigam lá em cima o mercado se abre e para quem briga lá embaixo o mercado se fecha. Tanto para eles como para mim, essas partidas podem tanto abrir portas como fechá-las. É trabalhar no dia a dia, não tem segredo”, afirma o técnico tricolor.
Miguel prega que os jogadores esqueçam a diferença de 11 pontos para o G4 e de 10 pontos para a zona de rebaixamento. Algo semelhante ao Criciúma, que está apenas um ponto atrás do Tricolor e, diante das chances remotas de sair do meio da tabela, viu o seu presidente deixar o cargo nesta semana.
“São dez jogos que definem o futuro desses jogadores. Se eles entenderem que são partidas importantes, independentemente da situação que a gente esteja na tabela, tenho certeza de que o nosso grupo vai fazer um bom fim de campeonato”, aposta.
Fernando Miguel promete ajustar o Paraná, resgata Jean e sonha ser efetivado
Leia a matéria completaEm meio a esses testes, Fernando Miguel deve promover modificações na equipe. Na zaga, por exemplo, Zé Roberto deve ser aproveitado. No meio, os volantes Jean e Éder também devem ser escolhidos.
O último retorna após dois meses recuperando-se de uma lesão na coxa esquerda e também vive a expectativa de mostrar serviço para permanecer no Paraná. O contrato de Éder termina no fim de novembro, assim como a maioria do elenco.
“Eu quero continuar. É o pensamento de todos os jogadores aqui. Queremos terminar bem a competição, o mais próximo do G4 que pudermos, e depois ver o que a diretoria vai definir”, disse Éder.
“Futebol é momento. Você tem de mostrar todo jogo. Temos de terminar bem para poder abrir portas também em outros lugares”, admite o meia.
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