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O volante Jean é uma das apostas do Paraná para voltar a dar alegrias à torcida em 2016. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
O volante Jean é uma das apostas do Paraná para voltar a dar alegrias à torcida em 2016.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Para embalar no Estadual e reverter o cenário melancólico de público que o Paraná registrou nas últimas temporadas, o técnico Claudinei Oliveira aposta na garra do jovem elenco paranista. A meta é recuperar a credibilidade da torcida para voltar a encher seu estádio. A busca por esse objetivo tem seu primeiro capítulo neste domingo (31), justamente na Vila Capanema, contra o J. Malucelli. O confronto que vai dar as primeiras impressões sobre o elenco aos torcedores está marcado para as 19h30.

“A torcida vai ver um time brigar por todas as bolas. É o primeiro passo. Precisamos que o torcedor compareça, incentive, porque depois nós vamos fazer dois jogos fora”, ressalta o técnico do Paraná. Depois da estreia, o Tricolor viaja para enfrentar Operário e Maringá em seus territórios, na segunda e terceira rodadas, respectivamente. Dos 11 jogos da fase classificatórias, em apenas cinco o Tricolor jogará como mandante, uma vez que o regulamento define que as equipes com as seis melhores campanhas do Paranaense do ano passado têm a vantagem de fazer um jogo a mais dentro de casa. A equipe da Vila Capanema terminou na sétima colocação.

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A média de público pagante do Tricolor no Paranaense 2015 foi de 2.428 torcedores por jogo, menor até do que a média da competição, que teve 2.862 pagantes por partida. Os baixos públicos também interferem diretamente na arrecadação do clube, que este ano vai usar a velha fórmula de apostar nas categorias de base para diminuir a folha salarial. De quebra, o clube espera aumentar a possibilidade de lucrar com a venda de possíveis revelações.

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A média de idade do elenco tricolor é de apenas 22 anos. Apesar de jovem, esse grupo carrega uma grande responsabilidade. Caso não conquiste o Estadual neste ano, o Tricolor vai completar 10 anos sem levantar uma taça – a última foi em 2006, diante da ADAP, de Campo Mourão. Claudinei, contratado por ter experiência em trabalhar com os garotos, sabe da pressão que seus pupilos vão sofrer. “Para os jovens, se tiver menos gente no estádio é melhor porque eles jogam mais tranquilo. A preocupação é quando eles pegarem um campo lotado. Mas é lógico que de uma maneira geral todos nós queremos jogar com casa cheia”, explica o treinador.

Mesmo com médias de público ruins nos últimos anos, Claudinei diz apostar que a saudade do torcedor – que não vê uma partida do Paraná dentro de casa desde o dia 21 de novembro, na derrota por 2 a 0 para o Bragantino, na Série B 2015 – vai influenciar no jogo de domingo contra o Jota. Os ingressos para o setor mais barato são de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

“Não sei dimensionar o tamanho do público, mas creio que não deva ser pequeno. O que a gente pede é crédito ao torcedor. Paciência não, porque no futebol isso não existe. Mas a partir do momento que a torcida sentir que a equipe está se dedicando, ela vai comparecer”, destaca Claudinei, sobre a importância dos paranistas comparecerem ao jogo contra o J. Malucelli.

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