Camisa paranista vai ganhar vários patrocínios, promete diretoria| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O principal reforço do Paraná para a temporada 2016, apresentado com orgulho pelo clube, não foi um novo jogador para o técnico Claudinei Oliveira. A empresa de rodas Scorro, anunciada pela diretoria como patrocinadora das mangas da camisa, marca um bem-sucedido primeiro passo na dura batalha contra a crise financeira. E o objetivo é ousado: apostar forte no marketing e bater o recorde de arrecadação com parceiros comerciais.

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Desde 2013, muito pela desvalorização causada pelos anos seguidos na Série B (já são oito), o clube vinha dependendo quase exclusivamente do aporte financeiro de torcedores, dispostos a bancar do bolso anúncios na camisa – alguns pontuais, para apenas um jogo – com o objetivo de ajudar o combalido caixa tricolor. Cemitério, torcida organizada e até torcedor de arquibancada já estamparam o uniforme. Situação dramática que a cúpula paranista espera superar.

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“Esse é um acordo estritamente comercial”, comemora o vice-presidente de marketing do clube, João Kitéria, ao falar do primeiro espaço negociado na camisa em 2016. “Vamos bater o recorde com arrecadação de patrocínio. Se negociarmos todas as propriedades da camisa será a maior receita de patrocínio na história”, continua ele, que garante já ter um patrocinador máster engatilhado. O Tricolor pretende ainda negociar na camisa as omoplatas, barra da frente, barra de trás, além de almejar patrocínio no calção.

Além de ter um projeto elaborado para convencer os potenciais parceiros do alto retorno de mídia que o clube oferece, o Tricolor alega ter dados de uma pesquisa em que sua taxa de rejeição é menor do que a dos rivais. E quer se valer disso.

“A vantagem ao anunciante é que o Paraná não tem rejeição em Curitiba e no Sul. É um time querido. O patrocinador não precisa ficar preocupado, como fica com outros clubes e a rejeição a suas torcidas”, explica o ex-vice-presidente da organizada Fúria Independente.