Estrutura
Vila Capanema volta a abrigar treinos do clube
Com a saída de Ricardinho do comando técnico do Paraná, uma de suas exigências acabou deixada de lado. Quando assumiu o cargo, o ídolo cobrou que a Vila Capanema fosse usada apenas para os jogos os treinamentos então foram deslocados para a Vila Olímpica do Boqueirão. Agora, sob a tutela de Toninho Cecílio, o Estádio Durival Britto voltou ao dia a dia do elenco. "Nós vamos jogar aqui [na Vila Capanema], então é importante treinar aqui. Sempre que o Paraná for jogar em casa, a gente vai treinar neste local pelo menos um dia. Nesta semana, treinamos em dois", explicou o comandante.
Segundo ele, a medida tem motivo técnico e não prejudicará tanto o gramado uma das alegações de Ricardinho. "Ajuda na noção de espaço e a acostumar à grama. O jogador se sente melhor. Estamos em final de temporada, então não dá para estragar muito. Quando for possível, faremos este treinamento. Sempre com autorização da diretoria", concluiu Toninho Cecílio.
Tricolores
Nota oficial (I)
A Caixa Econômica Federal refutou ontem, via nota oficial, a informação de que o acordo de patrocínio com o Paraná estaria a passos lentos por culpa da burocracia. O banco afirma que o processo segue os trâmites padrões para licitações e contratos administrativos previstos por lei. O clube teria apenas de comprovar que não tem dívidas com município, estado e união.
Nota oficial (II)
Quem também rebateu as informações do superintendente do Paraná, Celso Bittencourt, em relação ao acordo com a CEF foi o Atlético. Em nota, o clube explica que assinou contrato com o banco após um mês de conversas e não seis, como levantado pelo dirigente paranista.
A ficha caiu. Com apenas uma vitória nos últimos dez jogos, o discurso do Paraná agora é o de evitar uma possível degola somando o maior número possível de pontos para se afastar da zona de rebaixamento, cuja distância atual é de sete pontos, restando 12 jogos em disputa. Hoje, contra o São Caetano, na Vila Capanema, às 19h30, é a primeira oportunidade de brigar por um fim de ano mais tranquilo.
"Eu acho que [escapar do rebaixamento] é o primeiro objetivo e o único. Não pode falar em outro. Tranquilidade não faz parte de nosso vocabulário neste momento. O que faz parte é treino, concentração e calma nos jogos. Temos de reagir", afirmou o técnico Toninho Cecílio, que irá fazer sua segunda partida no comando da equipe, a primeira na Vila Capanema.
O duelo com o Azulão abre uma série caseira com adversários que brigam pelo acesso. Para complicar, o São Caetano é dono de uma campanha melhor fora de casa do que como mandante. "Temos São Caetano, Vitória e Criciúma, em casa, que estão no G4; e o Boa, adversário direto, fora. Só jogos decisivos que vão exigir bastante do psicológico", explicou Cecílio.
Quarto colocado no campeonato, com 49 pontos, o São Caetano tem a partida da Vila Capanema como importante também para suas pretensões, pois uma derrota poderia significar a perda do lugar no G4. Ingrediente que tende a deixar a partida ainda mais acirrada do que de costume. "A Série B está em um momento bastante pegado. Precisamos entrar de forma rápida neste ritmo. Acredito que estaremos assim na sexta-feira [hoje]", afirmou o treinador paranista.
O choque de realidade da parte de baixo da tabela chegou ao elenco, que antes falava em G4 e agora se adaptou à nova condição. "Temos de ser realistas e voltar a vencer. Temos de conquistar confiança e depois ter tranquilidade em casa nos jogos decisivos", disse o zagueiro Anderson, que deve voltar ao time titular depois de uma lesão na coxa direita.
Precisando de apoio da torcida, o clube manteve a promoção de ingressos até a hora da partida. O setor popular, o mais frequentado, tem ingressos a R$ 30 a inteira. Eles estarão à venda até o pontapé inicial na Vila Capanema. Na Kennedy, as entradas ficam disponíveis até as 17 horas. No Boqueirão e no Tarumã, o expediente de vendas acaba às 17h30.
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