O goleiro Roberto salta para defender a cobrança de Marcos Serrato: Paraná perde pelo menos R$ 400 mil com a eliminação no torneio nacional| Foto: Rodrigo Villalba/Futura Press/ Folhapress

Após um empate por 1 a 1 contra a Ponte Preta no tempo normal, ontem, em Campinas, o Paraná foi eliminado logo na segunda fase da Copa do Brasil. O placar de 8 a 7 faz com que Macaca enfrente o vencedor de Vasco e Treze, que jogam hoje no Rio. O time carioca venceu a ida por 2 a 1.

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Na decisão por pênaltis, o jovem Marcos Serrato, de 19 anos, perdeu a última cobrança, na série alternada. O resultado foi lamentado pelos jogadores, que têm dificuldades com atrasos de pagamentos constantes. Com a eliminação, o Tricolor deixou de arrecadar R$400 mil como premiação da CBF, além de uma possível boa renda com um duelo que poderia ser contra o Vasco, podendo superar os R$ 200 mil.

"Se a gente passasse de fase, iria apaziguar um pouco a situação do clube. Muita coisa está errada no clube. A gente sabe da situação difícil. Se classificasse, algumas pessoas não mereceriam. Tem muita coisa extracampo. Ninguém fora de campo fala de pagamento e se passasse de fase saberíamos que iria entrar dinheiro para o clube", desabafou o atacante Giancarlo. "Essas coisas que não estão certas fora de campo refletem dentro", completou o volante Cambará.

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O goleiro Marcos, mais experiente da equipe, consolou o jovem Marcos Serrato, o caçula do time. "Não vai apagar o que ele fez de bom no jogo. São coisas do futebol e peço que ele levante a cabeça, pois isso vai ajudar no crescimento dele. Agora a Série B é o nosso principal objetivo e precisamos dar alegrias à nossa torcida, que não damos há muito tempo", disse o goleiro.

O técnico Claudinei Oli­­veira também tirou o peso do erro do jovem, enaltecendo o trabalho durante a partida. "Estou satisfeito com os jovens que lançamos. Ele fez uma grande partida como fez contra o Santa Cruz [pela Série B]. Quando ele decidiu aquele jogo, não dissemos que é o melhor jogador do mundo. E sei que isso poderia acontecer aqui. Ele está no caminho certo", afirmou o treinador. "Todo mundo deu suporte para ele, todo mundo deu apoio. Ninguém colocou ele no céu e ninguém colocou ele no inferno", completou.

Como positivo para o Paraná a partida teve uma marca especial para o meia Lúcio Flávio, que com o gol de falta no tempo normal, chegou aos 56 gols pelo Tricolor e virou o quarto maior artilheiro da história do clube, atrás apenas de Saulo, Adoilson e Claudinho. Alexandro marcou para a Macaca.

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