Líder isolado do Estadual, o Paraná colhe os frutos de um trabalho iniciado no ano passado. O elenco de 2016 começou a ser pensado nos meses finais de 2015, ainda com a Série B em andamento.
Quando ficou sem pretensões na disputa nacional, o Tricolor deixou o campeonato em segundo plano e passou a mirar a temporada seguinte, apostando no garimpo de atletas que se adequassem à realidade financeira do clube e ainda rendessem o retorno técnico esperado. A estratégia demonstrou-se arriscada, mas bem-sucedida até o momento.
Top 5: as razões para o sucesso do Paraná em 2016
Leia a matéria completaNa Segundona, após a demissão de Fernando Diniz, em setembro, a diretoria deixou o time nas mãos do interino Fernando Miguel por dez rodadas. A posição intermediária na tabela se transformou em risco de rebaixamento, evitado somente nas últimas rodadas. Por outro lado, enquanto o torcedor sofria com a possível queda para a Série C, o observador de futebol, Daniel Fatuch, e o vice-presidente de futebol, Marcelo Guatura, percorriam o país observando futuros reforços.
Assim que a dupla encontrava a aposta certeira, transferia a questão para o superintendente de futebol, Durval Lara Ribeiro, o Vavá, responsável pela negociação dos contratos. Vavá também tinha o papel de convencer os atletas de que a Vila era a melhor opção, utilizando como argumentos a promessa de salários em dia e a descrição da Série B como uma grande vitrine.
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Foi assim que o Tricolor bateu possíveis concorrentes e, ainda em dezembro, acertou com os meias Nadson e Válber, destaques do Sampaio Corrêa, e com o atacante Robson, vice-artilheiro do São Caetano na Série D – autor do gol da vitória sobre o Atlético, no último domingo (28).
Além de garantir a chegada ‘precoce’ dos reforços, o planejamento atraiu o retorno do técnico Claudinei Oliveira. A lista dos nomes já contratados para 2016 foi fundamental para que o comandante aceitasse o desafio de voltar ao clube.
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