O Paraná tem três chances para carimbar a classificação para as quartas de final do Estadual e voltar, depois de vários anos, a ficar próximo de um título local o último foi em 2006. No horizonte tricolor há o Londrina e o Toledo, ambos fora de casa, e o clássico contra o Atlético na Vila Capanema na rodada decisiva.
O que parecia ser uma tarefa simples ao Tricolor antes de a bola rolar, com direito a se autoproclamar favorito ao título, tem sido uma caminhada com mais tropeços do que êxitos. O objetivo inicial não era apenas a classificação à fase de mata-mata, mas avançar entre os primeiros para obter a vantagem de fazer a segunda partida em casa.
Agora, porém, o discurso é de que a meta é chegar às quartas de final, não importa a colocação. "Lógico que estamos trabalhando e tentando pontuar o máximo possível. Queremos pontuar. Mas a nossa meta é classificar entre os outros e depois tentarmos algo mais para buscar o título", analisou o técnico Milton Mendes, o primeiro a ter colocado o Paraná como principal candidato à conquista da competição.
Mesmo que seja apenas para confirmar a classificação, o Tricolor não pode se dar ao luxo de seguir tropeçando dois empates nos últimos dois jogos. Com 11 pontos somados, é o 6.º colocado e não abriu distância para o 9.º, o primeiro a abrir a turma que disputa o Torneio da Morte hoje o Operário tem os mesmos 11 pontos. E não pode deixar para decidir a vida no clássico diante do Furacão.
O problema imediato é que o treinador não poderá contar com o homem-gol Giancarlo, que anotou quatro gols nos últimos quatro jogos e é o artilheiro da equipe, mas está suspenso pelo terceiro cartão.
Sem nenhum substituto imediato para a posição, Milton Mendes ainda não sabe o que fazer para suprir a perda diante do Londrina no próximo sábado, no Norte do estado o zagueiro Júnior Lopes e o lateral-direito Toty também cumprirão suspensão.
"Temos o Léo, mas ele tem sido pouco utilizado, está sem ritmo. Vamos pensar direito, vamos ver as possibilidades que temos. No decorrer da semana iremos mostrar o que podemos fazer", disse o comandante paranista, que praticamente descartou a mudança do esquema tático que vem utilizando, com apenas um centroavante, mesmo com a redução na criatividade nas últimas duas partidas.
"Um sistema não se muda de um jogo para outro. Os jogadores são profissionais e têm que arranjar formas de se livrarem dos adversários", completou.
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