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Nadson tem convencido ex-companheiros a fechar contrato com o Paraná. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Nadson tem convencido ex-companheiros a fechar contrato com o Paraná.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O Paraná estreia na Série B do Brasileiro neste sábado (14), às 16 horas, contra o Brasil-RS, no Estádio Bento Freitas, em Pelotas (RS), sabendo que precisa contratar mais jogadores. E um dos principais abalizadores para a chegada de reforços na Vila Capanema está dentro do elenco: os próprios boleiros.

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Se nos anos anteriores, quando os salários estavam atrasados, os atletas orientavam colegas de outros clubes a não virem ao Paraná, agora, com as contas em dia, eles têm sido decisivos para a chegada de reforços.

Os dois últimos contratados, por exemplo, o meia-atacante Marcelinho e o atacante Robert, só aceitaram vir para Curitiba após amigos confirmarem que o Tricolor está pagando em dia. Um deles deve ser titular contra o Brasil, já que Robson sente dores no tornozelo direito .

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Antes de fechar com o Paraná, Marcelinho ligou para o meia Nadson, com quem jogou no Barueri-SP. “Se não tivesse recebido uma resposta positiva do Nadson, não sei se viria. A palavra de quem está no clube conta muito nessas horas”, afirma o meia de 26 anos.

O presidente Leonardo Oliveira confirma que o aval dos jogadores têm ajudado a reforçar a equipe. “Os jogadores viraram bons ‘fiadores’ das nossas contratações. E isso não é coincidência, já que estamos trabalhando para melhorar a imagem do clube no mercado”, avalia o cartola.

Nadson e o meia Válber - que também não joga na largada da Série B por estar com dores na coxa esquerda - estão sendo os mais consultados por atletas de outros clubes para saber se vale a pena se transferir para a equipe comandada pelo técnico Claudinei Oliveira. A vinda do veterano Robert, de 35 anos, por exemplo, teve participação direta de ambos, que jogaram com o atacante no Sampaio Corrêa, do Maranhão.

“Minha vinda foi muito pelo Nadson e o Válber. Eles me ligaram para eu vir e aceitei a proposta. O Nadson e o Válber têm muito a ver com a minha contratação”, reforça Robert.

A mesma confiança que teve na dupla de armadores na hora de fechar contrato, Robert espera agora ter em campo na briga pela titularidade. O atacante sabe que a concorrência será grande com os titulares Robson e Lucio Flavio – artilheiro do Paraná no Estadual com nove gols. Mas acredita que o entrosamento com Nadson e Válber possa fazer a diferença.

“Eles são jogadores rápidos, que me deixaram muitas vezes na cara do gol. Dos 22 gols que fiz no Sampaio Corrêa, muitos foram por causa deles”, enfatiza Robert.

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Lúcio Flávio

Claudinei terá os desfalques Válber e Robson, mas poderá contar com Lúcio Flávio diante da equipe gaúcha. O artilheiro do Estadual atuou apenas alguns minutos no meio de semana, mas deve retornar. Marcelinho e Robert já estão regularizados e um deles formar dupla de ataque com o camisa 9.

Murilo, titular contra os catarinenses, será mantido no time, mas deve exercer uma função mais centralizado para suprir a ausência de Válber. O lateral-esquerdo Fernandes, com dores no joelho, segue em recuperação . Claudinei manterá o meia Rafael Carioca improvisado na lateral.

O adversário

O Xavante mantém a mesma base há quatro temporadas, e tem uma equipe titular com média de idade de 31 anos. Rogério Zimmermann está no comando do Brasil de Pelotas desde 2012 – só perde para Claudio Tencati do Londrina no quesito treinador há mais tempo no cargo na Série B – e o discurso do clube é de se manter na Segundona. Com reforços modestos, o Xavante aposta na força da torcida e no Bento de Freitas para não passar apuros na competição.

No Gauchão, o Brasil decepcionou. Garantiu a classificação para as quartas de final na última rodada da primeira fase terminando na oitava posição. Enfrentou o Grêmio no mata-mata e foi eliminado ao perder por 4 a 1. Na Copa do Brasil, caiu para o Atlético na primeira rodada, empatando em casa e sendo derrotado na Baixada.

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