Ao contrário de Atlético e Coritiba, o Paraná disputará a Primeira Liga de 2017. A dupla Atletiba confirmou a saída da competição nesta terça-feira (22). O motivo: os clubes não concordaram com o modelo de divisão dos direitos de transmissão do campeonato.
O Tricolor, por outro lado, achou a divisão das verbas justa. Curiosamente, a entrada do Paraná no torneio aconteceu após o clube ter recebido o apoio de Coxa e Furacão.
“O Paraná permanece. Infelizmente, Atlético e Coritiba deixam a liga”, explicou o presidente paranista, Leonardo Oliveira, em entrevista à Rádio Banda B. “No passado, a competição já foi interessante para Atlético e Coritiba, tanto que essa proposta que está mantida foi aceita por eles. Agora é um motivo que cabe a eles, em uma decisão que está contrariando o que já tinha sido firmado no passado”, completou.
Em seguida, à Radio Transamérica, Oliveira defendeu a nova divisão de cotas de tevê e disse que estudou muito quanto cada clube iria receber. “Tem de se reconhecer na divisão de cotas a representatividade do Flamengo, por exemplo. Analisando os números, a divisão está justa. O grande prejudicado é o futebol paranaense, que perde representatividade”, disse.
Entrada com ajuda dos rivais
Anteriormente, o antecessor de Oliveira, Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, revelou a ajuda que o Tricolor recebeu de Atlético e Coritiba para entrar no torneio.
“Já venho conversando com o André Macias [então vice-presidente do Coritiba] e com o Mario Celso Petraglia [presidente do Deliberativo do Atlético] e eles me garantiram que vão trabalhar para que o Paraná, o terceiro clube da capital, participe da competição. Essa foi uma promessa”, revelou Casinha, em julho de 2015.
Em setembro de 2015, Casinha reforçou a confiança nos dirigentes rivais para favorecer o Tricolor. “Acabei de ser informado pelo Petraglia de que o Paraná será o terceiro clube do estado na competição. Há tempos estamos conversando com o Petraglia, assim como com representantes do Coritiba, e nos disseram que fariam todo o esforço para que participássemos”, disse na ocasião.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; acompanhe o Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?