Confira como foi o empate de 0 a 0 do Paraná com o Guarani
O Paraná criou muito, mas não conseguiu marcar e empatou em 0 a 0 com o Guarani, na noite desta terça-feira (28), na primeira rodada do segundo turno do Campeonato Brasileiro da Série B, em Campinas (SP), pela primeira rodada do segundo turno da Série B do Campeonato Brasileiro. Com 27 pontos, o Tricolor é o 12º colocado na tabela de classificação.
Em um primeiro tempo de poucas oportunidades, o Tricolor teve no atacante Geraldo o principal criador no meio-campo. No ataque, porém, o time esbarrou nas boas defesas do goleiro Emerson, principalmente no segundo tempo, e volta de Campinas com o sexto empate conquistado na Segundona.
O resultado frustrou a tentativa de escalada paranista, principalmente devido ao volume de jogo apresentado contra o Bugre. Soberano na posse de bola durante boa parte da partida, o time paranaense não converteu as oportunidades em gol e voltou a lamentar os seis pontos que o separam do G4.
"Quem viu o jogo hoje, sabe que jogamos em cima do adversário o tempo todo. Faz parte", destacou o meia Luisinho.
O jogo foi sonolento e as chances escassas para as duas equipes. As arquibancadas quase vazias do Brinco de Ouro presenciavam Guarani e Paraná pouco inspirados no ataque, ainda que empenhados no meio-campo. O time da casa demorou a demonstrar força e esteve perto de marcar apenas na parte final do primeiro tempo. Danilo, de bola parada, e Ronaldo, de chute de longe, exigiu uma boa defesa de Luís Carlos, que acabou segurando o placar para o Paraná.
No Paraná, o camisa 10 Geraldo foi o comandante das saídas pela esquerda e fez da dupla com Wendell Borges a principal arma do time na etapa inicial. O maior volume de jogo do grupo de Ricardinho, porém, esteve longe de ser convertida em gol. As únicas boas oportunidades de abrir o placar vieram de tentativas de longa distância, também de Geraldo e na cobrança de falta do volante Douglas Packer, no último minuto da etapa inicial.
Bem postado na defesa, o Paraná conseguia evitar os sustos, mas não conseguia conduzir a bola até o meio-campo. A superioridade na criação foi destacada pelo técnico Ricardinho, que cobrou mais empenho do time no intervalo de jogo. "Nós somos melhores que o Guarani, só não fizemos gol por causa do goleiro deles. Só precisamos transpirar mais", avisava.
O Paraná voltou para o segundo tempo igualmente disposto a atacar, mas a falta de efetividade na hora do arremate castigava o time com o placar fechado. Ao contrário do primeiro tempo, o time de Ricardinho passou a usar melhor os dois lados do campo e Paulo Henrique passou a ser mais acionado como articulador do time.
O problema é que, ao atacar, o Paraná permitiu o crescimento do Guarani, que também começou a se encontrar na dianteira. Foi aí que os dois goleiros passaram a ser protagonistas do jogo. No vacilo coletivo da zaga paranista, quando até Luís Carlos já estava rendido no lance, Wendell Borges salvou o Tricolor do gol.
Já no fim da partida, a transpiração paranista aumentou e a pressão do time da casa também. A chance de ouro do Tricolor veio aos 38, na cobrança de falta quase perfeita de Welington, que bateu buscando o ângulo direito de Emerson. O goleiro do Bugre subiu e fez grande defesa para manter o placar fechado.
Mesmo com chances reais de vitória, o Paraná não lamentou o empate longe da Vila. A campanha tímida longe dos próprios domínios foram três empates e apenas uma vitória fez com que o time comemorasse o ponto conquistado em Campinas. "Não é um mau resultado pela falta de ritmo de alguns jogadores que não jogavam há muito tempo, como no meu caso", completou o meia Vandinho, estreante da noite.
"Se a gente tem o objetivo de subir, não pode perder ponto em casa. Mas esse ponto foi muito importante porque no primeiro turno tivemos dificuldade de ganhar fora", avalia o zagueiro Alex Alves.
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