Os telefones tocaram mais vezes do que o normal na sede do Paraná nos dois últimos dias. Eram sócios perguntando se perderiam o local de lazer muitos ameaçando parar de pagar a mensalidade e corretores de imóveis interessados em fazer negócio. Todos receberam a mesma resposta: a sede da Kennedy não está à venda. A ideia foi levantada pela Fúria Independente, mas está fora dos planos da diretoria. "Ao invés de vender, queremos rentabilizar a sede", afirmou o presidente do clube, Rubens Bohlen.
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Algo abstrato que o clube pretende dar forma. Junto com a enxurrada de telefonemas, veio a decisão de elaborar projetos que possibilitem ao Paraná obter receita com o seu patrimônio. O salão de festas é administrado pela empresa Espaço Torres, mas a ideia é ir além. Iniciativas como construir um estacionamento ou um prédio comercial que possam ser terceirizados.
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"São projetos que precisam sair do papel o quanto antes. Em 2015, no máximo 2016, para não que não precisemos repetir com a Kennedy o que aconteceu no Tarumã. Por enquanto, nem passa pela nossa cabeça vender qualquer patrimônio", reiterou Bohlen. O leilão da sede do Tarumã, ano passado, rendeu R$ 30 milhões, gastos integralmente no pagamento de dívidas.
Para se tornar mais rentável, o Paraná aposta, ainda, em uma reforma administrativa. Ontem, o Conselho Deliberativo votou uma série de mudanças no estatuto. As principais são a eliminação de 9 das 11 vice-presidências atuais. O clube passaria a ter seis superintendentes remunerados. O mandato da diretoria também passaria de dois para três anos, a partir da próxima gestão. As mudanças dependem da aprovação de uma assembleia de sócios para entrar em vigor.
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