Apesar da determinação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Paraná não pretende ceder a Vila Capanema para o Atlético mandar suas partidas durante a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Na segunda-feira (21), a entidade que comanda o futebol nacional oficializou as três primeiras partidas do Rubro-Negro em Curitiba contra Grêmio Barueri, Ipatinga e Goiás no estádio paranista.
De acordo com o superintendente do Tricolor, Celso Bittencourt, o principal fator que impede o empréstimo do estádio é o gramado, que não suportaria receber tantas partidas. O Paraná enfrenta uma maratona de jogos, já que, além da Segundona nacional, está disputando a Série Prata do Campeonato Paranaense. Nos próximos sete dias, por exemplo, o Durival Britto e Silva será o local de três duelos do clube.
"Não é que o Paraná não quer [ceder o estádio]. A Vila Capanema não pode ser liberada em função de condições técnicas. Nosso gramado já não está suportando os jogos. Agora começou o Brasileiro, a Série Prata continua e tudo isso com o inverno chegando", explicou o dirigente em entrevista à Rádio Transamérica, na manhã desta terça-feira (22).
Bittencourt garante que a CBF já havia sido avisada da intenção de o Paraná não emprestar a Vila. "Já oficiamos a CBF sobre esta questão há cerca de um mês. Não tinha porque indicar a Vila Capanema. O gramado não suporta e não há a mínima condição de se jogar lá esse jogos [do Atlético]", disse o superintendente.
Ele ainda informou que o Paraná enviou um ofício a CBF nesta terça para tratar do assunto. O clube, porém, não recebeu uma resposta.
"O outro clube da capital [Coritiba] apresentou o pedido [de não ceder o próprio estádio] e foi atendido. Nós temos o mesmo direito", comentou.
A opção que o Paraná oferece ao Atlético é a utilização da Vila Olímpica, no Boqueirão. "A Vila Olímpica tem de ser recuperada, mas o Atlético tem condição de adequar o local. Cobraríamos um aluguel e ficaria bem em conta para eles. Eles teriam um estádio bom, para 18 mil pessoas. Isso já foi avisado, eles não se interessaram e hoje tem essa pendência", afirmou Bittencourt.
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