O Paraná e seus dirigentes foram punidos em julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) na noite desta terça-feira pelas ameaças ao árbitro Adriano Milczvski no empate em 2 a 2 contra o J.Malucelli, no primeiro turno do Paranaense. O clube não perdeu nenhum mando de jogo, mas terá de pagar multa de R$ 4 mil.
Entre os cartolas, a pena mais fura foi ao gerente de futebol Alex Brasil, que foi suspenso por 105 dias. O gerente de futebol era o mais exaltado nas reclamações ao árbitro após o jogo com o Jotinha no Ecoestádio. Na oportunidade, o dirigente chegou a atacar um copo de água na direção do juiz, sem acertá-lo. Na súmula, Milczvski relatou as ameaças do gerente de futebol tricolor. "Vou te dar porrada, vou te esperar, seu safado. Vou te matar", teria dito Brasil, segundo relato da súmula.
Além de Brasil, o presidente Rubens Bohlen, o vice Paulo César Silva, o supervisor de futebol Fernando Leite e o médico Jonathan Zaze - além do filho de Silva, que seguer faz parte da diretoria paranista ou trabalha no clube, também invadiram o gramado e, conforme a súmula, ameaçaram fisicamente o árbitro. Bohlen e Silva foram suspenso por 15 dias no julgamento do TJD-PR, enquanto que Leite foi por 30 dias. Já o médico foi apenas advertido pelo tribunal.
Já o técnico Toninho Cecílio, que também reclamou da arbitragem e chegou a ser expulso durante a partida, foi apenas advertido.
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