Próximo de garantir o primeiro lugar na fase inicial do Estadual, o Paraná encontra dificuldades para fechar um parceiro comercial de peso para a temporada. No jogo fora de casa, diante do Toledo, neste domingo (26), às 16 horas, o Tricolor mais uma vez entrará em campo sem nenhum patrocinador máster em sua camisa. “Temos negociações em aberto, mas nada definitivo”, diz Christian Knaut, vice-diretor de marketing do clube.
TABELA: Veja como está a classificação do Paranaense 2017
Desde o começo de 2017, quando a empresa Racco Cosméticos – que estampava o nome no espaço mais nobre na camisa paranista – não renovou o acordo com o clube, o Tricolor está no mercado em busca de um substituto. Neste período, o que exibe em destaque no uniforme é uma propaganda do plano de sócios.
Para o dirigente, mesmo com a alta exposição de televisão do Paraná – Atlético e Coritiba não fecharam acordo para a transmissão de seus jogos –, pesa no fechamento dos contratos o menor peso dado ao Campeonato Paranaense em comparação com outras disputas de mais repercussão nacional.
“As empresas que contatamos são de projeção nacional e se interessam mais pela Primeira Liga e Copa do Brasil do que pelo Estadual”, alega Knaut.
FICHA TÉCNICA: veja como entrarão em campo Toledo e Paraná
Classificado para as quartas de final do Paranaense, o Paraná não descarta fechar pacotes avulsos para cada partida da fase mata-mata da competição. “Estamos estudando. Todas as possibilidades estão sendo consideradas”, garante o vice de marketing. Ele também culpa o atual momento econômico do Brasil como responsável pela “fuga” de investidores.
Desde 2013, em virtude da desvalorização causada pelos anos seguidos na Série B (já são dez), somado aos problemas financeiros crônicos, o clube vem dependendo do aporte financeiro de torcedores ou de empresas ligadas a torcedores – a Racco é presidida pelo torcedor paranista Luiz Felipe Rauen.
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