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O técnico Ricardinho vai levar a campo apenas dois atletas remanescentes do Estadual | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
O técnico Ricardinho vai levar a campo apenas dois atletas remanescentes do Estadual| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Com aspirações opostas na reta final de Série B, Paraná e Vasco duelam na Vila Ca­­pa­­nema, hoje, às 21h50. Os cariocas, há 20 rodadas consecutivas no G4, seguem firme na luta pelo acesso. Já o obje­tivo dos paranistas é alcançar o quanto antes a pontuação necessária para escapar do rebaixamento — em caso de derrota, o time pode ver a distância para a área da degola cair para apenas dois pontos. Ou seja, poderia entrar na ZR na rodada seguinte.

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Disparidade na competição que é reflexo, entre outros fatores, da diferença de planejamento das equipes. Mesmo tendo orçamento muito inferior, o Tricolor pôs em campo 13 jogadores a mais do que os vascaínos nesta Série B, mais do que um time inteiro. Enquanto 46 atletas tiveram chances na Vila, em São Januário o número cai para 33.

A reformulação geral pela qual passou o Paraná após o Estadual, em março, representa outro sintoma do fracasso: do time que perdeu para o Atlético, nas quartas de final, apenas o goleiro Marcos, o meia Lúcio Flávio e o atacante Giancarlo seguem no clube. Os dois primeiros jogam hoje.

No Cruzmaltino, da formação incial que joga no Duri­val Britto, sete atletas são re­­manes­centes da equipe titular que perdeu o título carioca para o Flamengo. O Vasco aproveitou o início do ano para estabelecer a base que atualmente briga pelo acesso, rea­lizando posteriormente contratações pontuais.

Se as diferentes realidades financeiras comprometem em parte a comparação, a montagem do time do Joinville, atual líder da Série B e muito próximo de subir de divisão, pode servir de parâmetro para os paranistas: os catarinenses utilizaram 36 atletas na Segundona. Do time vice-campeão catarinense, oito titulares emplacaram na Série B.

Diferenças à parte, os atletas tricolores apostam na força do elenco para superar as dificuldades e sair de campo com o triunfo. "Independentemente das dificuldades que o clube está passando, temos apenas o pensamento de vitória. Dentro de campo a camisa não joga. Jogando em casa, vamos vencer", confia o zagueiro Alef, que substitui o lesionado Alis­­son.

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