Finalizadas quatro rodadas do Estadual, o Paraná já amarga um incômodo tabu no ataque. Tirando a estreia contra o Cianorte, quando venceu por 2 a 0, o Tricolor passou em branco diante de Maringá, Coritiba e J. Malucelli. Uma sequência de três partidas sem balançar a rede adversária que atesta o crônico problema de pontaria do time treinado por Milton Mendes.
INFOGRÁFICO: Confira as formações ofensivas já utilizadas por Milton Mendes
O Paraná é o dono do pior ataque da competição está empatado com o Atlético , com apenas dois gols marcados. E não é por falta de tentativa que a artilharia anda enguiçada na Vila Capanema. A equipe tem finalizado uma média de 9,25 vezes por duelo 37 no total. Só que os arremates têm levado pouco perigo aos goleiros rivais.
A culpa, segundo o técnico, é do azar. "Criamos chutes de fora da área; as bolas foram cruzadas; o goleiro tirando em cima da linha; e a deles vai lá e entra. O que eu posso dizer?", questiona Milton Mendes. O fato é que ele mantém desde o primeiro jogo o mesmo esquema tático com dois jogadores abertos e um centralizado , mas sempre alterando as peças. Ou seja, o ataque ainda não teve chance de entrosar. Por ali passaram sete atletas (Carlinhos, Luisinho, Júlio César, Paulo Roberto, Léo, Marco Aurélio e Giancarlo) entre os titulares. Diante disso, o comandante vai precisar de uma nova solução, seja em nomes ou na forma de jogar, para voltar a balançar as redes adversárias. A começar pelo confronto com o Operário, no domingo, às 17 horas, em Ponta Grossa. Enquanto isso, o descontentamento com o trabalho do técnico cresce entre os torcedores, que já pedem sua demissão.
Clamor que a diretoria paranista não pretende ouvir, por enquanto. A intenção na Vila Capanema é capacitar o elenco para dar mais opções à comissão técnica. "No decorrer, o quanto antes melhor, vamos trabalhar em algumas contratações. A base está aí, mas com certeza alguma peça virá", garante o vice-presidente de futebol, Celso Bittencourt.
No início da temporada, o Paraná trouxe três atacantes (Danillo Galvão, Keno e Marco Aurélio) e eles tiveram poucos minutos em campo. Ao ver que precisava de um jogador de área, o clube buscou Giancarlo no São Caetano. Ele estreou contra o Jotinha e nem sequer chutou a gol.
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