No sábado (17), às 16h20, na Arena Condá, em Chapecó, o Paraná espera encontrar mais dificuldades do que no deulo contra o Palmeiras, que bateu o Tricolor por 2 a 1 na semana passada. O adversário, a Chapecoense, é a vice-líder da Série B, apesar de ter dois jogos a menos em relação aos concorrentes. Até aqui, o time catarinense acumula dez vitórias, dois empates e apenas uma derrota.
"A Chapecoense será mais difícil que o Palmeiras. É muito forte fisicamente e tem um aproveitamento [82%] fora do normal. Eles têm méritos. Temos de fazer bom jogo, pois vamos enfrentar uma equipe que perdeu apenas uma vez", destacou o centroavante Reinaldo.
O técnico Dado Cavalcanti tem na memória um confronto recente com a Chapecoense. Foi nas quartas de final da Série C do ano passado, quando comandava o Luverdense. O time catarinense ganhou por 3 a 0 em casa e a vitória dos mato-grossenses, na volta, por 1 a 0, foi insuficiente para evitar o acesso do Verdão do Oeste à Série B. Porém, o treinador evita falar em revanche.
"Não tem clima especial. Temos alguns colegas de trabalho do outro lado. O Gilmar [Dal Pozzo, técnico] faz um bom trabalho desde o ano passado e conversamos muito sobre futebol e jogadores. Sei que é difícil jogar na Arena Condá. Sei como a torcida faz pressão naquele estádio, mas tem o lado positivo de ter já vivido isso e passar confiança para neutralizar o adversário", analisou Cavalcanti.
O treinador paranista considera como pontos fortes da Chape o entrosamento e uma forte bola aérea. É do time catarinense o artilheiro do campeonato, Bruno Rangel, com impressionantes 15 gols em 13 jogos da equipe.
"A Chapecoense joga junta há três anos. Mudaram poucas peças e elas deram um upgrade. Vamos fazer nosso jogo e evitar as bolas dos adversário, especialmente cruzada. Os zagueiros e o Bruno Rangel sobem bem demais", afirmou Dado Cavalcanti.
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