A onda de frio no Sul do Brasil nesta semana é a mais forte dos primeiros anos deste século. No meio desta semana, a neve chegou a cair timidamente sobre Curitiba, que registrou temperaturas negativas. É esse cenário que o Paraná espera ter como trunfo no sábado, contra o Ceará acostumado a termômetro com níveis bem superiores.
"Quando eu vinha jogar aqui por outros clubes, ficava muito mal até conseguir aquecer direito e entrar no jogo. É uma grande dificuldade. Agora estou há um mês aqui me adaptando. Creio que eles terão dificuldades. Quanto mais frio, melhor para a gente e acho que o Dado [Cavalcanti] irá pensar em algo para aproveitarmos isso no começo da partida", afirmou o volante Moacir, bastante cotado para ser titular na vaga de Edson Sitta, suspenso pelo terceiro amarelo. O atleta pernambucano de 27 anos enfrentou times paranaenses por Sport e Corinthians e terá sua primeira oportunidade como anfitrião em um dia de inverno rigoroso.
Uma característica típica de Curitiba nesta época do ano é a queda de temperatura ao anoitecer, que coincide com o segundo tempo da partida. "Para eles lá de cima [Nordeste] é mais difícil. O frio pode nos ajudar e atrapalhá-los. Mas nós temos de fazer valer a pena. A motivação do jogo é a melhor receita para que não sintamos dificuldades", explicou o zagueiro Brinner, que usou um gorro cobrindo praticamente toda a cabeça na manhã de ontem quando os jogadores foram ao campo da Vila Olímpica.
Mas mesmo entre os anfitriões os dias mais frios trouxeram algum sofrimento, principalmente para aqueles que, a exemplo do time do Ceará, vieram de lugares bem mais quentes. "Estava ficando alegre porque aparecia sol, mas era enganoso e ele sumiu logo. Ontem [terça-feira] o frio me deixou com os pés doendo. Confesso que deu um pouco de saudades do Recife, mas estamos aqui para trabalhar e superar isso", disse Moacir.
PCC: corrupção policial por organizações mafiosas é a ponta do iceberg de infiltração no Estado
Festa de Motta reúne governo e oposição, com forró, rapadura, Eduardo Cunha e Wesley Batista
Davi Alcolumbre rejeita anistia ao 8 de Janeiro: “Não vai pacificar o Brasil”
“Elites políticas europeias vão ‘abanar o rabo’ para Trump”, diz Putin
Deixe sua opinião