O Paraná entrou em acordo com Nadson, de 27 anos, e o meia irá para a Chapecoense. No começo do mês, o jogador tinha rescindido contrato com o Tricolor, por meio de uma liminar, e estava cobrando valores indenizatórios do clube. Agora, o Paraná permanecerá com parte dos direitos econômicos do meia, que assinará contrato de dois anos com o clube catarinense.
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A confusão começou quando Nadson não recebeu o salário de novembro e os direitos de imagem de setembro, outubro e novembro. O Tricolor também não efetuou os depósitos do FGTS de janeiro até novembro. Por fim, a parcela do 13.º não foi paga. Após mais de vinte dias de negociação, a diretoria do Paraná definiu que irá pagar cerca de R$ 200 mil referente aos salários atrasados.
Amparado pelo artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho e no artigo 31 da Lei Pelé, Nadson podia ter direito de receber a cláusula compensatória desportiva, adquirindo os salários que iam até o final de seu contrato, em dezembro de 2017, no valor de R$ 500.645,18. Caso o Tricolor não cumpra o atual acordo, há uma cláusula que protege Nadson e levaria o clube da Vila Capanema a pagar o valor total da ação, R$ 848 mil.
Em nota oficial do clube, Nadson lamentou a saída “Não estou saindo da forma como eu imaginava, mas isso faz parte do futebol e a Série B fica mais difícil a cada ano. Os torcedores sempre me trataram com muito carinho e eles podem ter certeza que sempre procurei dar o meu máximo dentro de campo. Por eles, fica a minha torcida pelo sucesso do Paraná na próxima temporada”, definiu.
Nadson marcou sete gols pelo clube, sendo dois no Paranaense, dois na Copa do Brasil (diante da Chape) e três na Série B. Mas o jogador se destacou mesmo por ser o líder de assistências da equipe na temporada, com 13 passes para gol.
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