Se dependesse apenas da campanha do segundo turno da Série B, o Paraná estaria rebaixado. O Tricolor tem o quarto pior desempenho na segunda metade da disputa, ficando à frente somente de Portuguesa (já rebaixada), Vila Nova (virtualmente na Série C) e América-RN (na zona de rebaixamento). Em 15 partidas do time paranista, são apenas três vitórias, sete empates e cinco derrotas.
Há quatro jogos do final da competição e com quatro meses de salários atrasados, atletas e comissão técnica garantem que a penúria financeira em nada influi no pobre desempenho em campo.
Segundo o experiente zagueiro Cleiton, contratado em setembro, as circunstâncias que colocam o time nesta difícil situação fogem à possibilidade de uma análise racional.
"O futebol tem coisas que são inexplicáveis. Nos preparamos, treinamos a semana toda e aí chega no jogo e as coisas acabam não acontecendo. Temos resultados inexplicáveis. São coisas normais do futebol que em nada tem a ver com nossa situação extracampo. Estamos todos focados", garante Cleiton.
O adversário da noite desta terça-feira, por sua vez, ostenta nada menos que o terceiro melhor desempenho do returno em 15 partidas, o Atlético-GO venceu oito, empatou quatro e perdeu três.
A campanha lançou os goianos na briga pelo acesso. Para enfrentar o Paraná, o técnico Wagner Lopes conta com os retornos do atacante Diogo Campos, que volta de suspensão, e do zagueiro Lino, que se recuperou de lesão na panturrilha direita.
Em caso de vitória hoje, no Durival Britto, o Dragão pode ingressar no G4 há três rodadas do término da disputa. Para isso, no entanto, além de triunfar, a equipe precisa secar o Boa Esporte, atual quarto colocado, com pontuação idêntica, porém com uma vitória a mais. Os mineiros duelam com o Sampaio Corrêa, sábado, no Castelão.
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