Paraná fica na torcida para evitar a ZR

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O Paraná empatou na noite de ontem com o Oeste, em Itápolis, interior de São Paulo, por 2 a 2 e segue ameaçado pela zona de rebaixamento. Os resultados de Náutico, Boa, Bragantino e Icasa, na rodada de hoje, definirão se o Tricolor entra na área da degola. Para isso, três destes teriam de vencer. Diego Acosta e Ligger mar­­caram para o Ru­­brão; Gian­­carlo e Thiago Humberto empataram.

Giancarlo, que marcou seu quarto gol na Segundona, desta vez de pênalti, indicou a necessidade de reforços para ajustar o time. "Não falta vontade. O grupo é limitado. Temos de dar força para os jovens que estão subindo. A gente precisa de reforços para chegar à Série A. Um elenco com qualidade e numeroso", opinou o artilheiro do Paraná na temporada, com 17 bolas na rede.

Ele também negou ter recebido salário enquanto parte do grupo ainda espera pela quitação das dívidas. "Se soubessem o que se passa no dia a dia... Temos de desenterrar o nosso melhor. Tenho família, duas filhas, a luta é incessante e as contas vêm todos os meses. Quando eu cheguei, falei com o [empresário] Marcos Amaral e ele combinou comigo que, caso o clube atrasasse, ele iria me pagar e depois eu devolveria a ele", desabafou, alegando que o trato não foi cumprido.

Em campo, os paranistas reclamaram do primeiro gol do Oeste – o atacante estava impedido –, mas voltaram a admitir que as falhas defensivas estão pesando. O segundo tento paulista saiu em cruzamento na área, problema crônico do Tricolor.

Para o técnico Claudinei Oliveira, porém, a atuação foi animadora. "Estamos sendo competitivos. Os detalhes estão fazendo a diferença. Quando tivermos tempo de corrigir os detalhes, os resultados virão e vamos subir na classificação", comentou, destacando que a aposta na parada para a Copa para deixar o time tinindo.