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O meia Giuliano foi revelado pelo Paraná e nova venda internacional renderá aos cofres do Tricolor | Rodolfo Bührer / Arquivo / Gazeta do Povo
O meia Giuliano foi revelado pelo Paraná e nova venda internacional renderá aos cofres do Tricolor| Foto: Rodolfo Bührer / Arquivo / Gazeta do Povo

Paraná confirma saída de superintendente

O Paraná confirmou na quinta-feira (12), através de nota oficial, o desligamento de Giovani Linke da função de Superintendente Geral do clube. Linke alegou "motivos pessoais" para justificar a saída do cargo. Apesar disso, ele permanece no Tricolor, exercendo a função de Vice-presidente admnistrativo e de RH. Na nota, a direção do clube aproveitou para citar os problemas financeiros que rondam o tricolor. "Infelizmente, o legado do Paraná ainda é grande e temos de lidar constantemente com a escassez de recursos e o bloqueio de verbas, o que acaba contribuindo para a situação em que o Clube se encontra. Apesar das dificuldades diárias e dos avanços conquistados, temos ciência de que ainda há muito a ser feito".

A transferência do meia Giuliano, que estava no Dnipro, da Ucrânia, para o Grêmio, anunciada nesta sexta-feira (13) no site oficial do clube gaúcho deve render lucro aproximado de R$750 mil ao Paraná, clube que revelou o atleta. Isto porque, segundo os critérios de fracionamento do Mecanismo de Solidariedade da Fifa o clube teria direito a uma parcela do dinheiro pago pelos gaúchos aos ucranianos.

Os valores da transação ainda não foram oficialmente revelados, mas a negociação gira em torno de 8 milhões de euros, o que faz com que a cláusula devida ao Paraná chegue a tal valor.

O Mecanismo de Solidariedade estabelece que até 5% do valor de uma negociação devem ser destinados, proporcionalmente, aos clubes formadores de um jogador — 3% do montante total seriam endereçados ao Tricolor, enquanto o Internacional ficaria com o equivalente a 1%. Assim, do total do valor da negociação, cerca de 240 mil euros, ou aproximadamente R$750 mil, cairiam nos cofres do Paraná.

A lei da Fifa determina ainda que os valores sejam repassados pelo clube que vendeu o atleta — no caso, o Dnipro, da Ucrânia — em até 30 dias após o recebimento da transferência, sob risco de sofrer medidas disciplinares do Comitê Disciplinar da entidade. A medida é tida como uma forma de valorizar o investimento das equipes na revelação de atletas e de recompensá-las futuramente por tal investimento.

Enquanto isto, o elenco paranista permanece de folga até o dia 20 de junho, data em que está marcada a reapresentação do elenco para a continuidade da Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe ocupa atualmente a 17.ª colocação na competição, habitando a zona de rebaixamento. O próximo jogo do Tricolor acontece dia 15 de julho, quando o Paraná enfrenta o América-MG, fora de casa.

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