Apesar de o treinador Toninho Cecílio pregar seriedade nestes cinco jogos restantes e garantir que o time vai "tentar ganhar todas as partidas e ver o que acontece", na prática o duelo de hoje contra o Rio Branco, às 16 h, no Gigante do Itiberê, servirá como ponto de partida na preparação para o outro objetivo do ano: o acesso à Série A.
Para a diretoria, a próxima Série B é considerada mais acessível. "Ano passado, diziam que três vagas na Série A eram certas, pois Goiás, Vitória e Atlético tinham orçamentos bem maiores que os demais. Neste ano podemos dizer que temos três vagas, pois só o Palmeiras extrapola bastante a verba de todos", lembra o presidente Rubens Bohlen.
Jogadores com contratos mais curtos, como os laterais-esquerdo Gilton e Massari, cujos vínculos se encerram no fim do Paranaense, terão de mostrar o suficiente para seguir no Tricolor. Caso em que se encontra também o técnico, que garante estar tranquilo quanto ao seu destino e não se incomodar com essa indefinição, mas admite que seria melhor para o Paraná definir logo a sua situação.
"É muito melhor para o clube porque acelera uma série de situações. Tem campeonatos estaduais acabando, o grupo precisa ser reforçado. Acelera bem o processo [definir o treinador]", diz Cecílio, contando que já tem assistido aos jogos de outros estaduais de olho nos futuros adversários na Série B. A diretoria prometeu entre seis e oito reforços para a largada da Segundona.
"Sabemos que a Série B é mais complicada que o Paranaense. É um outro nível e não se compara com outro estadual, talvez só o Paulista. Temos de ter cabeça boa e formar um grupo forte, pois será complicado", ressalta o meia Rubinho.
Para o jogo de hoje, Cecílio contou que pode escalar algum jogador que não teve muitas oportunidades até agora. Mesmo assim, os paranistas esperam dificuldades diante do Rio Branco, que disputa para não ser rebaixado no ano de seu centenário. "Eles vão brigar muito forte para tirar pontos da gente", adverte o zagueiro Alex Alves.