A difícil situação financeira atravessada pelo Paraná nos últimos anos não intimidou a diretoria paranista na hora de planejar a equipe para 2014: entre Estadual, Copa do Brasil e Série B, 63 atletas já vestiram a camisa tricolor.
Um número excessivo, como admite o diretor de futebol Marcus Vinícius, contratado em setembro para o cargo deixado vago por Roque Júnior, em maio. "Um clube da grandeza do Paraná não pode errar muito. Erros sempre vão existir, mas têm de ser minimizados", admite o dirigente, apesar do pouco tempo de clube.
Os jogadores utilizados somam quase seis times completos, treinados por quatro técnicos diferentes Milton Mendes, Ricardo Drubscky, Claudinei Oliveira e Ricardinho, atual comandante. O último atleta a estrear foi Thiaguinho, em plena 31.ª rodada da Série B, na vitória por 1 a 0 sobre a Portuguesa. E o número ainda deve aumentar, pois o lateral-direito Auremir é cotado para ganhar uma chance na equipe.
Como efeito colateral dessas contratações desenfreadas, seis atletas nem sequer chegaram a jogar pelo clube e já foram embora: casos do zagueiro Diego Alemão, do lateral-esquerdo Murilo Rusalem, do volante argentino Fabián Coronel, do meia Rafael Chorão e do atacante Caio Teófilo.
O caso de Alemão, aliás, é especialmente bizarro: no mesmo ano, o jogador foi afastado do elenco duas vezes. A primeira delas, após o fim do Campeonato Paranaense. Reintegrado posteriormente por Claudinei Oliveira, voltou a ser preterido após a chegada de Ricardinho, fazendo parte da lista de 11 atletas que, com a vinda do pentacampeão, ganharam "férias antecipadas".
"Precisamos trazer jogadores com lastro para atuar no Paraná. O segredo é a montagem do elenco: não podemos errar. A margem tem de ser mínima, para não onerar o clube", opina Marcus Vinícius, que promete uma estratégia diferente para 2015.
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