Após empatar sem gols no primeiro jogo, em Arapiraca, o Paraná precisa de uma vitória para eliminar mais um concorrente na Copa do Brasil. Se passar pelo ASA nesta quarta-feira (5), às 20h30, o time alcança um feito que não consegue há 15 anos: chegar à quarta fase da competição. Assim, eliminar os alagoanos representaria igualar o número de adversários superados nas melhores participações do clube no torneio.
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Em 1995, 1996, 1998 e 2002 o Paraná também despachou três oponentes. A diferença é que, nestes casos, pelo formato diferente da Copa do Brasil naquela época, a equipe paranista alcançou as quartas de final. Já em 2017, com o torneio mais inchado, a quarta fase ainda é um passo antes das oitavas de final.
De qualquer forma, o desempenho empolgante do time neste início de ano tem motivado a torcida, que na terça-feira (4) fez fila para comprar ingressos na Vila Capanema. A expectativa é que seja batido o recorde de público do ano, de 8.366 pagantes contra o Bahia.
Uma expectativa que mexe com jogadores e comissão técnica do Paraná, como conta o técnico Wagner Lopes. “Você pensa muito. É uma mistura de ansiedade para que chegue logo o jogo com a responsabilidade. Mas eu acho que nós temos condições de ir muito mais longe”, garante o comandante paranista.
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“Eu não quero zona de conforto, não quero o nosso time achando que já está bom. Pelo contrário. Este grupo tem muita alegria para dar ao torcedor. De forma alguma achamos que já está bom”, garante o técnico tricolor.
Além desse aspecto esportivo, a classificação, que colocaria o Tricolor entre os 10 melhores times dos 80 que começaram a competição (outros 11 entrarão nas oitavas de final), ainda engordará o cofre. Se passar pelo ASA, o Paraná faturará mais R$ 900 mil, que serão somados ao R$ 1,4 milhão já recebido na Copa do Brasil.
“No momento é um dever cumprido ter chegado até esta fase. Mas para todos nós ainda não acabou. Queremos mais. Vamos procurar fazer um grande jogo e conseguir uma classificação que faz tempo que o Paraná não chega”, afirma o lateral Diego Tavares.