O Paraná anunciou na manhã desta terça-feira (9), o desligamento do elenco do meia Marcelinho e a negociação do volante Basso, que irá para o Estoril. O clube não receberá, por ora, nada pela saída dos atletas.
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Se a saída de Marcelinho não surpreende muito, já que a diretoria esperava um desempenho melhor do irregular meia – a rescisão foi de comum acordo entre o jogador e a diretoria –, a ida de Basso, de apenas 19 anos, para o futebol português surpreende. Considerado uma das revelações da base, o volante, que também atuou em muitas partidas como zagueiro, fez 17 partidas e era uma peça importante do elenco do técnico Marcelo Martelotte.
“O Paraná terá um percentual em uma negociação futura do Basso. Nesse momento, a saída dele não envolveu dinheiro, mas a gente permanece com um percentual”, alegou o presidente. Além de não revelar o percentual, disse ter feito diversas propostas para o atleta, que tinha contrato até dezembro. “Ele não demonstrou interesse em renovar. Nós precisamos de atletas com a cabeça no Paraná”, alfinetou. “O clube trabalhou nessa renovação desde o fim do Paranaense. Nas condições que nos encontramos, não há tempo, nem caixa”, emendou Oliveira.
Hélcio Alisk, superintendente de futebol do clube desde junho, lamentou a saída do atleta. “Sempre tentamos a prorrogação do contrato dele. Se o Basso não quer jogar, temos que colocar outro atleta que queira. A cabeça dele está diferente do que estamos esperando no momento”, afirma.
Com 26 pontos em 19 jogos e habitando o meio da tabela da Série B, o Paraná volta a campo no próximo dia 19, contra o Brasil de Pelotas, na Vila Capanema. O jogo inicia uma decisiva série para o Tricolor, que, nos primeiros seis jogos do returno, mandará quatro em casa. Sobre futuros reforços e as condições atuais do mercado de contratações, Oliveira não foi muito alentador. “Estamos trabalhando no mercado. Não é simples. Temos carências em algumas posições. Não temos um meia que faça a diferença, temos carências em algumas posições. Mas todos os clubes têm”, completa.