Paraná, de Fernando Diniz, busca a terceira vitória seguida na Segundona.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O Paraná recebe o Bahia na Vila Capanema na noite desta sexta-feira (4), às 21h30, em busca de duas proezas na Série B: bater um adversário da parte de cima da tabela e encurtar a distância para o G4.

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O aproveitamento do Tricolor contra as dez equipes melhores posicionadas é fraco. Dos 29 pontos que acumula na Segundona, somente dez saíram de confrontos com times superiores na classificação. Em 11 duelos, são três vitórias e um empate. Baixo rendimento de 30% que escancara outra dificuldade paranista: encurtar a distância para a área de acesso.

GRÁFICO: veja a evolução do Paraná na tabela depois de 22 rodadas

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TABELA: veja como está a classificação da Série B

Nem mesmo as três vitórias nos últimos quatro embates foram suficientes para aproximar o time comandado por Fernando Diniz do grupo dos quatro melhores. Se por um lado o Paraná conseguiu respirar e abrir seis pontos de diferença para a área da degola, por outro, a distância para a prometida zona que conduz à Série A permanece de nove pontos.

Apenas nas primeiras quatro rodadas da Série B, o Tricolor foi capaz de manter diferença inferior a seis pontos para o G4. Após a estreia de Diniz, na 12.ª rodada, o abismo para o topo alcançou o ápice de doze pontos. O cenário adverso, porém, não incomoda o comandante tricolor. “Os times de cima são tão difíceis de serem batidos quanto foi o Boa Esporte na última rodada”, prega Diniz.

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“Eu procuro trabalhar de uma maneira tal para que a equipe não oscile nestas diferentes situações. Não é a posição dos clubes na tabela que deve determinar a maneira que encaramos os jogos. Temos de buscar ser lineares no sentido de buscar o máximo em cada jogo. A equipe evoluiu e, para pegar o Bahia, que está no G4, temos de ter os mesmos tipos de cuidados”, prossegue o treinador, que contará com o retorno de suspensão do zagueiro Luciano Castán.

Além do quarto colocado Bahia, o Tricolor encara na sequência Botafogo e Paysandu, líder e sexto colocado, respectivamente. Sequência encarada como decisiva pelo elenco. “Se a gente quer brigar lá em cima, temos de enfrentar estes jogos como finais. São confrontos diretos e temos de fazer a nossa obrigação dentro de casa”, admite Castán.