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Lúcio Flávio lamenta mais uma chance desperdiçada pelo Paraná: ataque pouco inspirado contra a Ponte Preta | Felipe Rosa/ Gazeta do Povo
Lúcio Flávio lamenta mais uma chance desperdiçada pelo Paraná: ataque pouco inspirado contra a Ponte Preta| Foto: Felipe Rosa/ Gazeta do Povo

Personagem

Chateado com erro no gol da Ponte, Brinner prega recuperação instantânea

O zagueiro Brinner admitiu que falhou no gol da Ponte Preta, errando ao tentar afastar a bola que acabou nos pés de Adrianinho. "Ninguém vai fazer todas partidas 100%, sem erro. Infelizmente eu errei, mas isso faz parte do futebol, tem de levantar a cabeça", disse ele, que precisa se recuperar rapidamente, já que sexta-feira já tem jogo ,pelo Brasileiro, contra o Joinville, na Vila Capanema – o time catarinense foi eliminado ontem na Copa do Brasil pelo Novo Hamburgo.

"É pensar no Joinville agora e depois ir para lá [Campinas, dia 6] com um esquema mais ofensivo porque precisamos fazer gol, como eles vieram e fizeram aqui", disse Brinner.

O empate por 1 a 1 com a Ponte Preta, ontem, na Vila Capanema, pela segunda fase da Copa do Brasil, deu uma noção do que espera o Paraná na sequência da Série B. Neste primeiro teste contra um time candidato ao acesso à Primeira Divisão, o Tricolor até teve um bom desempenho em campo, mas saiu atrás, desperdiçou algumas finalizações e deixou de vencer.

O resultado complica um pouco a vida paranista no torneio mata-mata. Para o jogo da volta, dia 6 de maio, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, o Tricolor precisa vencer por qualquer placar ou empatar marcando dois ou mais gols para conseguir a classificação. Novo empate por 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis. "Nós vacilamos aqui e vamos ter de nos atirar lá porque precisamos de um gol", admitiu o atacante Giancarlo.

O camisa 9, por sinal, não estava em uma noite inspirada ontem. Ele foi um dos responsáveis por, mesmo com o Paraná dominando o primeiro tempo, não ter conseguido tirar o zero do placar. Uma lição também para a Série B, onde várias equipes devem vir à Vila e jogar de forma defensiva, apostando no contra-ataque, como ocorreu ontem com a Macaca.

E foi numa dessas poucas investidas que o time paulista abriu o placar, se aproveitando da queda de rendimento dos tricolores no segundo tempo. Aos seis minutos, Adrianinho, após falha do zagueiro Brinner, anotou para a Macaca.

Sem alternativa, o Paraná saiu em busca de amenizar o prejuízo. Conseguiu aos 22 minutos, em uma cabeçada do zagueiro Anderson Rosa, o melhor em campo, após escanteio cobrado por Lúcio Flávio. "Tem de agradecer o torcedor que incentivou mesmo depois do gol [da Macaca], empurrou a gente para cima da Ponte", disse o técnico Claudinei Oliveira. "Esse tipo de situação nos deixa tranquilo por saber que, se acontecer novamente, esses jogadores têm condição de reagir", acrescentou o treinador.

"Hoje [ontem] pressionamos nos primeiros 30 minutos, mas manter essa postura durante os 90 minutos é difícil. Praticamente no primeiro chute, eles fizeram o gol", argumentou Oliveira. "O torcedor do Paraná não vai vir para o campo para ver o time jogar na defesa e empatar por 0 a 0", emendou o treinador, que pretende implantar mais do "que pensa sobre futebol" quando tiver tempo para treinar, o que só deve ocorrer na semana que vem.

Já na próxima sexta-feira o Tricolor encara o Joinville, às 21 horas, na Vila, pela segunda rodada do Nacional. Outro concorrente direto a trocar a Série B pela A.

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