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De passagem pela Vila Olímpica, o ex-zagueiro Nem aproveitou para rever o troféu da Copa João Havelange de 2000. | Reprodução Instagram
De passagem pela Vila Olímpica, o ex-zagueiro Nem aproveitou para rever o troféu da Copa João Havelange de 2000.| Foto: Reprodução Instagram

A diretoria do Paraná encontrou um novo lugar para guardar os troféus que contam a história do clube, como a taça da Copa João Havelange de 2000. Antes abandonados em um depósito precário na Vila Olímpica, conforme noticiado pela Gazeta do Povo , os objetos foram transferidos nesta quinta-feira (18), para um local mantido em sigilo pelo clube.

De acordo com o vice-presidente de finanças do Tricolor, Leonardo Oliveira, a diretoria considerava o local onde os troféus estavam armazenados seguro, embora inadequados. Segundo ele, os objetos foram levados para lá pela diretoria anterior após o arrendamento do salão social da sede Kennedy. “Tínhamos na própria Kennedy locais mais apropriados. Não sei bem porque eles foram levados para lá. Agora estamos trazendo de volta para a nossa sede”, disse, sem especificar qual delas.

A intenção da diretoria é garantir a segurança dos troféus. Em seguida, os mais importantes serão expostos para que o torcedor possa conhecer um pouco mais sobre eles. “É uma medida paliativa. Vamos recuperá-los e colocá-los, pelo menos os mais valiosos, para o torcedor admirar na própria sede”, disse Oliveira. O clube ainda tem o objetivo de construir um museu. Um projeto feito pela gestão do ex-presidente Rubens Bohlen tinha como objetivo construí-lo na Vila Capanema, mas por dificuldades financeiras o plano acabou engavetado.

O ex-zagueiro Nem, que ajudou o Tricolor a conquistar o módulo amarelo da João Havelange em 2000 (o equivalente à Série B do Brasileirão atual), aproveitou que estava no bairro Boqueirão nesta quinta-feira para tirar uma foto com o troféu. “Vim para assistir ao jogo do meu filho [Gabriel], que está no sub-11 do Paraná. Vi o pessoal carregando os troféus e perguntei se este estava lá. Me autorizaram e eu registrei o momento. Não via esse troféu faz 15 anos”.

O jogador lamenta a maneira como os times brasileiros tratam alguns dos jogadores mais importantes de sua história. “Eles falaram que estão preparando um lugar para os troféus, mas é triste de ver como tratam isso”, disse Nem. “No Brasil ninguém liga, ninguém respeita quem tanto brigou pelas conquistas dos clubes brasileiros. Veja no Atlético, por exemplo. Na Arena e no CT não se vê uma foto sequer do time campeão em 2001”.

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