Zagueiro Luiz Felipe admite que está faltando atenção à marcação| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

A derrota traumática por 4 a 3 para o Ceará no último domingo (23) voltou o foco da crise vivida pelo Paraná na Série B para o setor defensivo e ressuscitou o fantasma das bolas paradas, que já atormentou o Tricolor no Estadual e no início da própria Segundona.

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“Está faltando atenção nossa na marcação”, admite o zagueiro Luiz Felipe. “Da forma que a gente marca não pode deixar o cara escapar. O jogador do Ceará que fez o gol da vitória tem estatura baixa e a gente tinha bastante jogador alto na área. Se a gente estivesse mais ligados, talvez não tivéssemos tomado o gol”, prossegue.

O gol da vitória do Vozão no Castelão foi anotado de cabeça pelo atacante Rafael Costa aos 46 minutos do segundo tempo, após cobrança de escanteio. Um minutos antes, Fabinho havia empatado o duelo para os donos da casa em 3 a 3.

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RELEMBRE: bola parada, um velho drama

A tônica dos gols de cabeça e das bolas paradas vem se repetindo nos últimos duelos paranistas. Na derrota por 2 a 1 para o Bragantino, pela 18.ª rodada, Everton fez de cabeça o gol que abriu o placar para o Massa Bruta. Já uma rodada antes, foi a vez de Robertinho aproveitar cobrança de escanteio para abrir o placar para o América-MG sobre o Tricolor.

CLASSIFICAÇÃO da Série B

“Treinamento não falta. Cada vez a gente treina mais para corrigir essa falha que estamos tendo. A gente marca individualmente nesses lances. É normal que isso crie uma cobrança em cima da zaga. Contra o Ceará, o ataque fez o papel dele, mas na defesa não conseguimos neutralizar”, reconhece Luiz Felipe.

A primeira oportunidade do time comandado por Fernando Diniz comprovar que vem trabalhando para superar a deficiência será neste sábado (29), quando a equipe recebe o Santa Cruz, às 16h30, na Vila Capanema.

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Mas o desafio será grande. O time pernambucano tem o terceiro melhor ataque da Segundona, com 28 gols. Na condição de visitante, o Santa fez 11 gols em dez jogos, média superior a um por jogo. Além disso, a equipe ganhou um reforço de peso nas últimas rodadas com a chegada do ídolo Grafite, que já marcou três gols em quatro jogos.

O ex-jogador da Seleção Brasileira tem formado uma dupla poderosa ao lado do ex-paranista Anderson Aquino, vice-artilheiro da competição, com dez gols.

Chuteiras perfiladas para os jogadores antes do treino desta quarta-feira (26) no CT Racco, na Fazendinha.
Jogadores deixam o alojamento para começar a atividade matinal .
A cadela “Risadinha”, uma das mascotes do local, roubou a cena. Antes do treinamento, enquanto os jogadores estavam na academia, ela passou correndo pelo estacionamento com o almoço garantido entre seus dentes: um frango. Torcida paranista espera um time com a mesma vontade e determinação sábado, na Vila Capanema, contra o Santa Cruz.
Fernando Diniz, técnico do Paraná, observa atividade dos jogadores.
Entrada principal do centro de treinamento paranista.
Zagueiro Luiz Felipe deixa a entrevista coletiva.
Futevôlei no desfecho do treinamento: momento de recreação com a bola.
Com poucos dias no Paraná, atacante Carlão ganhou destaque pela estreia especial contra o Ceará – três gols.
Fim de treino: chuteiras ficam à disposição do roupeiro.