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Lúcio Flávio de cabeça baixa após perder pênalti contra o Atlético na semifinal do Paranaense. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Lúcio Flávio de cabeça baixa após perder pênalti contra o Atlético na semifinal do Paranaense.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

O ano começou promissor para o Paraná, com cinco vitórias no cinco primeiros jogos do Estadual, mas terminou de forma melancólica diante da pior campanha da história do clube na Série B do Brasileiro.

O primeiro baque do ano veio em 24 de abril. No jogo de volta da semifinal do Paranaense, o Tricolor – dono da melhor campanha do campeonato até então – venceu o Atlético por 1 a 0, mas perdeu nos pênaltis, dando adeus a um título que parecia viável.

O Paraná caiu também na Copa do Brasil, diante da Chapecoense.

Na Série B, Claudinei Oliveira durou apenas oito rodadas e acabou demitido no começo de junho após derrota por 5 a 1 para o Náutico fora de casa. O técnico contratado pelo Avaí mais tarde e conduziu os catarinenses ao acesso.

Destaque positivo

Marcos

Mesmo com 40 anos, o goleiro foi o que mais jogou pelo Paraná na temporada, atuando em 50 partidas e se tornando o atleta com mais jogos na história paranista, com 362 jogos.

Destaque negativo

Robert

O atacante chegou em maio no Paraná e não teve um bom desempenho. Disputou dez jogos, todos entrando no segundo tempo, e não fez nenhum gol. Deixou o clube antes mesmo do fim da Série B.

Já o Tricolor ficou longe da briga pelo G4. A Segundona foi a pior da história paranista. Depois de Claudinei, outros três técnicos passaram pelo banco de reservas: Marcelo Martelotte (18 jogos e 37% de aproveitamento); Roberto Fernandes (9 jogos e 25% de aproveitamento), além do interino Fernando Miguel (3 jogos, 44% de aproveitamento).

CONFIRA a retrospectiva de 2016 do Atlético

Ninguém se acertou e o Paraná terminou a Segundona apenas em 15º lugar, somente um ponto acima da ZR.

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Atletas que se destacaram no Paranaense, como o meia Nadson e o atacante Lúcio Flávio, não engrenaram na Série B. Mesmo assim, o primeiro terminou como líder de assistências do time na temporada (13) e o segundo como o artilheiro paranista de 2017, com 16 gols. O goleiro Marcos foi o que mais entrou em campo, com 50 partidas disputadas, tornando-se o jogador com mais jogos na história do clube. Ao todo, o Tricolor entrou em campo 57 vezes em 2016.

Fora das quatro linhas, a principal novidade foi a transferência da sede administrativa do clube para o Ninho da Gralha. Apesar do esforço da diretoria comandada pelo presidente Leonardo Oliveira para resolver os problemas financeiros, o Tricolor ainda encerrou a Série B devendo salários. E poucas expectativas para 2017.

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