Despedida
O jogo contra o Paraná deve marcar a despedida do meia Wesley, do Palmeiras. O jogador é cobiçado pelo Atlético-MG e a diretoria palmeirenses já avisou a Gilson Kleina que não mudará sua política salarial para manter o atleta. Mesmo com a possível saída, Wesley foi confirmado no meio de campo pelo treinador. Terá a companhia de Charles, que volta de suspensão, e Valdívia, poupado contra o São Caetano.
Há seis anos fora da elite nacional, o Paraná terá hoje uma amostra do ambiente que sonha voltar a frequentar em 2014. Em um estádio grande, lotado e com gramado bom, diante de um adversário endinheirado que joga e deixa jogar, o Tricolor desafia o Palmeiras, líder da Série B, às 16h20, no Pacaembu. Um duelo com cara de Primeira Divisão.
"É um jogo que todo jogador gosta de jogar. Todos se preparam para ter a oportunidade de estar em um jogo como esse. No aspecto motivacional, fica até mais fácil trabalhar", reconhece o técnico Dado Cavalcanti.
Motivação reforçada pelo peso que um bom resultado no Pacaembu pode ter. Embora valha o mesmo na tabela que um triunfo sobre o lanterna, derrubar o líder, ainda invicto na sua cidade, faria do Paraná um dos times mais temidos na Série B. Carimbo bem-vindo em um momento crucial, de jogos sucessivos e dois confrontos diretos pelo G4 nos próximos dez dias.
"Vai trazer confiança por vencer um adversário da grandeza do Palmeiras, uma situação muito confortável para o ego, que estimula ainda mais. Mas em termos de tabela, vale três pontos", diz Cavalcanti.
"O Palmeiras era para estar na Série A. Pela tradição, pelo orçamento, é uma equipe de Série A, tanto que já está na liderança. Não vão ter dificuldade para subir, mas temos condições de ir lá e vencer", reforça o zagueiro Anderson.
Alguns números dimensionam o perfil traçado pelo zagueiro, formado no Corinthians e acostumado a enfrentar o Palmeiras desde as categorias de base. Com oito títulos brasileiros (pelas contas da CBF), duas Copas do Brasil e uma Libertadores, é, disparado, o time mais vencedor da Série B de 2013. Recebe da televisão R$ 80 milhões referentes a direitos de transmissão, contra R$ 74 milhões da soma dos outros 19 participantes do torneio.
Com média de 19.425 no Pacaembu, o Palmeiras oferecerá ao Paraná estádio e público de Primeira Divisão. Até agora, o Tricolor atuou em apenas dois palcos habituais da Série A Independência e Serra Dourada , mas diante de plateias reduzidas 1.378 pagantes em Belo Horizonte e 1.401 em Goiânia.
"Conheço bem o Pacaembu. Não é um campo tão grande, dá condição de jogar organizado. O Palmeiras tem qualidade, mas não é um time imbatível. Temos uma equipe madura, que não vai se entregar na primeira dificuldade", diz o zagueiro.
Nas cinco edições anteriores da Série B, o Paraná enfrentou dois outros gigantes do futebol brasileiro. Em 2008, perdeu as duas para o Corinthians 2 a 0 na Vila Capanema e 2 a 1 no Pacaembu, primeiro jogo após o acesso alvinegro. No ano seguinte, bateu o Vasco em casa, por 3 a 1, e perdeu fora, por 2 a 1.
Ao vivoPalmeiras x Paraná, 16h20, na RPC TV
Eleição sem Lula ou Bolsonaro deve fortalecer partidos do Centrão em 2026
Saiba quais são as cinco crises internacionais que Lula pode causar na presidência do Brics
Elon Musk está criando uma cidade própria para abrigar seus funcionários no Texas
CEO da moda acusado de tráfico sexual expõe a decadência da elite americana