Com os três gols sofridos na derrota por 3 a 2 para o Luverdense, o Paraná alcançou a marca negativa de ter a pior defesa da Segundona, com 42 gols sofridos em 29 rodadas.“Sofrer sete gols em dois jogos é demais, demais, demais”, se irritou o treinador Roberto Fernandes após o confronto, referindo-se ao 4 a 0 para o Goiás na rodada anterior.
Desde 2006, quando a Série B passou a ser disputada por pontos corridos, sempre a pior defesa acabou caindo para a Terceira Divisão. A única exceção ocorreu em 2010, quando América-RN e Vila Nova sofreram 68 gols cada, mas só os goianos conseguiram escapar, ainda que uma posição acima da ZR.
Diante de tal desempenho, o grupo paranista tomou o cuidado dessa vez, na quarta-feira (5), ao retornar de Lucas do Rio Verde, de não sair pela área de desembarque comum do Aeroporto Afonso Pena, com receio de novos protestos, como ocorreram na semana anterior. No entanto, dessa vez não houve o registro de manifestações no aeroporto.
“Todos no sistema defensivo são culpados. Não tem um jogador que vai receber toda a culpa”, garantiu Fernandes. “A equipe está mal preparada em relação ao seu momento dentro da competição e precisa de tempo para trabalhar”, complementou.
A quinta derrota seguida do Tricolor é a segunda pior sequência desde que o clube caiu para a Série B, em 2007. No seu primeiro ano na Segundona, o Paraná chegou a sete revezes consecutivos. A chance de reabilitação será no sábado (8), contra o CRB, às 21h, na Vila Capanema.
“Nós precisamos ter o apoio do torcedor dentro de casa. Esse é o primeiro passo. Mas pressão sobre os jogadores não vai adiantar. Se a gente não mandar dentro da nossa casa, não vamos mandar em lugar nenhum”, pediu Fernandes.
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