O Paraná enfrenta neste ano uma situação nova. Com os rivais Atlético e Coritiba usando equipes alternativas o Alviverde nas primeiras seis rodadas o Tricolor entra pressionado para conquistar o Estadual. A estreia será contra o Cianorte, domingo, às 19h30, na Vila Capanema.
Imposição reforçada também pelos paranistas, que têm colecionado frustrações nos últimos anos. A última vez que o clube deu a volta olímpica na elite local foi em 2006, acabando com um jejum de nove anos.
O sétimo título paranaense foi o último protagonismo do Paraná. Depois só papéis coadjuvantes. Um vice em 2007 ante o Paranavaí, a terceira colocação em 2008, a quinta em 2009 e a quarta em 2010. No ano seguinte o vexame do rebaixamento para a Série B regional. Voltou em 2013 e precisou se contentar com a quarta posição.
A seca tem reflexo nos jogadores, inclusive nos que desembarcaram no clube neste mês. "Nosso pensamento é conquistar o Estadual porque o Paraná é uma equipe grande. Sei que alguns [torcedores] estão com o pé atrás porque o clube não vence há um tempo, mas esse ano vai ser diferente. Todos vão se surpreender", aposta o lateral-direito Toty, um dos 15 contratados para 2014.
Apesar da expectativa lá em cima, o discurso tricolor não se desvencilha do tradicional "pé no chão". "Para nós vai ser muito difícil porque não tem essa de time A, B ou C", analisa Toty.
A fórmula de disputa, semelhante a do título de 2006, ajuda na obsessão paranista. Com a volta de jogos eliminatórios a partir das quartas de final, o caminho fica mais curto. E um começo cambaleante, como tem ocorrido nas últimas edições, pode ser compensado no mata-mata.
De qualquer forma, no início o Paraná vai sair em desvantagem, pelo menos no aspecto físico. O time foi o último a se reapresentar no dia 2 de janeiro, enquanto todas as outras equipes iniciaram a preparação no ano passado e precisa reverter o prejuízo.
"Estaremos em um nível de razoável para bom, levando em conta o pouco tempo de preparação que tivemos", revelou o preparador físico Darlan Schneider, que prevê força total somente a partir da quinta rodada.
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