O jogo das 11 horas entre Paraná e Cascavel, pela nona rodada do Campeonato Paranaense , está gerando divergência entre o grupo. O lateral Nei e o meia Válber, dois dos mais experientes jogadores do elenco e que já participaram de partidas nesse horário, têm opiniões diferentes. Enquanto um acredita ser errado, o outro não vê problemas em entrar em campo ainda pela manhã.
Nei, que esteve no Vasco na última temporada, quando o Brasileirão adotou o horário, acredita ser errada a iniciativa. Para o defensor, a proximidade com o almoço e a exposição ao sol do período são os principais agravantes. “Eu acho errado. Não devia ter porque é muito perto do meio-dia. Se fizer um calor muito grande é ruim para jogar. Tenho certeza que alguns atletas vão sentir”, destacou.
Atuando por Guaratinguetá e Red Bull Brasil, em 2011 e 2012, Válber participou de algumas partidas no horário, no Campeonato Paulista. Da experiência do Paulistão surgiu a ideia de a CBF implementar a programação no Brasileiro. Para o jogador, o problema da mudança é que alguns pontos da preparação para a partida, como a alimentação, precisam ser alterados. “É uma questão de adaptação. Tem que acordar mais cedo e se alimentar bem, o jogo é desgastante”.
O meia ressalta que o clima curitibano é proporciona um maior conforto para jogos matinais. Para o jogador, se a partida fosse em sua terra natal, São Luis, no Maranhão, o calor inviabilizaria a realização. “Eu acho tranquilo. Se fosse na minha cidade não seria possível. Aqui é bom, o clima é agradável”, sentenciou.
O jogador acredita que, apesar do horário, a equipe precisa focar no jogo para conseguir a vitória. “A gente almeja objetivos. O jogo está marcado para as 11 horas então tem que entrar ali, estar focado e fazer um grande jogo”, concluiu.
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