O técnico do Paraná, Claudinei Oliveira, admitiu que pela primeira vez na temporada foi obrigado a dar um “puxão de orelha” nos jogadores durante um intervalo de partida. O time da Vila Capanema empatou por 1 a 1, na noite de quarta-feira (6), com o Estanciano, no Estádio Francão, no Sergipe. O empate do Tricolor veio só aos 47 do segundo tempo.
“Foi o primeiro jogo em que eu precisei no intervalo cobrar postura dos jogadores. Só havia tido que cobrar a parte tática em outras partidas. A gente precisava valorizar mais esse jogo”, contou Claudinei.
Apesar de já ter perdido na temporada com performances abaixo do esperado pela comissão técnica, como no clássico diante do Coritiba pelo Paranaense, o jogo em Sergipe é visto pelo comandante como um exemplo negativo, já que nas outras derrotas a equipe manteve pelo menos o espírito da competição. “Tudo que a gente passa serve de lição. Tivemos dificuldades em nos adaptar. Precisamos aprender para que não aconteça novamente”, afirmou.
O Tricolor foi para os vestiários atrás do marcador após uma primeira etapa ruim. “Fomos surpreendidos por uma equipe bem posicionada e disciplinada taticamente”, analisou o zagueiro Zé Roberto, que marcou nos acréscimos o gol que librou o Paraná da derrota.
O zagueiro ainda lembrou a eliminação do ano passado para o Jacuipense, ainda na primeira fase, e ressaltou a importância financeira da Copa do Brasil para o clube.
“Eu cheguei logo após a eliminação para Jacuipense e vi o quanto isso é prejudicial para um grupo. O clube também precisa dessa verba e a gente é bem consciente disso. A diretoria está antecipando o nosso salário e não temos do que reclamar”, disse o camisa 3 paranista.
Caso passe de fase, o Paraná somará R$ 300 mil aos R$ 240 mil já recebidos pela participação no torneio.
No jogo de volta, dia 21 de abril, o empate sem gols favorece o Tricolor. Novo 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis.
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